Efeitos de intervalos fixos e autossugerido no desempenho das séries em sujeitos treinados e não treinados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Trancoso Netto, Juarez da Silva lattes
Orientador(a): Bassan, Júlio Cesar lattes
Banca de defesa: Bassan, Júlio Cesar, Silva, Adriano Eduardo Lima da, Schneider Júnior, Bertoldo, Salgueirosa, Fabiano
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4155
Resumo: O intervalo de recuperação entre as séries vem recebendo bastante atenção recentemente, entretanto pouco se sabe sobre seus efeitos em diferentes níveis de treinabilidade. Assim, o objetivo do estudo foi testar os efeitos de intervalos fixos e autossugerido no desempenho das séries em sujeitos treinados e não treinados. Vinte indivíduos foram separados em dois grupos, (1) treinados e (2) não treinados. O protocolo de treinamento envolveu 3 séries com 90% de 1 repetição máxima até a falha concêntrica no supino, diferentes protocolos de intervalo foram adotados, sendo eles intervalos fixos de 1 e 3 minutos (IF1 e IF3), e autossugerido (IAS). O número de repetições realizadas, a percepção subjetiva de esforço (PSE), percepção subjetiva de recuperação (PRS) e tempo gasto com o intervalo foram coletados. O grupo treinado realizou maior número de repetições nas séries 2 (4,5±1,5 vs 2,9±1,7) e 3 (3,7±1,6 vs 2,3±1,2) com a utilização de IF3 em comparação a não treinados. Com protocolos IAS e IF3 o grupo treinado teve maior desempenho nas séries 2 e 3 em comparação a IF1, já no grupo não treinado apenas o IAS foi superior a IF1. O tempo gasto com intervalo foi significativamente menor ao adotar IAS quando comparado IF3, independente do grupo. Os valores da PSE aumentaram ao longo das séries, bem como menores PSE foram encontradas ao adotar IAS em comparação com IF1. Sujeitos treinados foram mais sensíveis na PRS, sendo que no protocolo de IAS ambos os grupos mantiveram a PRS ao longo das séries. Conclui-se que protocolos IF3 e IAS tendem a ser superiores que intervalos curtos para sujeitos treinados e não treinados. Além disso, quando se deseja menores percepções de esforço, maiores percepções de recuperação e menor tempo gasto com intervalo o IAS parece ser a melhor estratégia de intervalo.