Substituição da silagem de azevém pelo feno de alfafa na dieta de ovinos
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4074 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar o efeito da substituição da silagem de azevém (Lolium multiflorum L.) pelo feno de alfafa (Medicago sativa L.) sobre consumo, parâmetros ruminais e síntese de proteína microbiana em ovinos. Foram utilizados quatro ovinos machos, castrados, sem raça definida, canulados no rúmem com peso vivo médio de 50,0 kg em um delineamento experimental quadrado latino 4x4, sendo os tratamentos a substituição de 15, 30 e 45% de feno de alfafa e o tratamento testemunha apenas a silagem de azevém. O período experimental foi dividido em quatro períodos de 20 dias, sendo 15 para a adaptação a dieta e cinco para a coleta de fezes, urina e liquido ruminal. O consumo de matéria seca (MS) e de matéria orgânica digestível (MOD) apresentaram tendência quadrática para os níveis de inclusão do feno de alfafa. O valor de pH apresentou tendência quadrática entre os diferentes tratamentos, ao longo do tempo observando-se efeito para todos os horários, com valor máximo 7,26 e mínimo 6,91 às 9 e 6 horas após a alimentação. As concentrações de açúcares e aminoácidos sofreram alterações com o passar das horas, e as médias de amônia e aminoácidos foram influenciadas pelos níveis de inclusão. Os valores de nitrogênio (N) retido, digestível ingerido e a digestibilidade verdadeira do N apresentaram significância para os níveis de inclusão, e já para N ingerido e a eficiência da sua utilização do N foi encontrado tendência quadrática. Os derivados de purina não apresentaram significância, o valor médio de excreção de alantoína foi de 4,78 mmol dia-1, excreção média de ácido úrico de 0,84 mmol dia-1, a produção de proteína microbiana não foi influenciada pela inclusão dos níveis de feno de alfafa. A inclusão de feno de alfafa aumentou o consumo dos animais até o nível 30%, podendo considerar que esse apontou bons resultados de parâmetros ruminais, proteína microbiana e eficiência de nitrogênio. |