Avaliação da eficiência da calda bordalesa, da calda sulfocálcica e do biofertilizante supermagro no cultivo orgânico de morangueiro
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/257 |
Resumo: | No Brasil o morangueiro (Fragaria x ananassa Duch), representa um papel sócioeconômico de grande importância nas regiões Sul e Sudeste, constituindo-se num importante produto para consumo in natura e para indústria de alimentos. No entanto, o cultivo intensivo e muitas vezes com práticas culturais inadequadas tornam praticamente inevitável o controle químico de pragas e doenças, constituindo-se, o morango, num dos produtos com maior carga de agrotóxico. Nesse sentido, a produção de alimentos mais saudáveis, isentos de resíduos tóxicos, vem crescendo no mercado nacional e internacional demandando o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis. O trabalho foi desenvolvido, nos anos de 2007 e 2008, na área experimental da UTFPR - Campus Dois Vizinhos com objetivo de avaliar o comportamento agronômico e as alterações bioquímicas de morangueiros em sistema de cultivo orgânico em função da aplicação de diferentes concentrações de calda bordalesa, calda sulfocálcica e biofertilizante supermagro, o delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com 4 repetições contendo 16 plantas por parcela. O primeiro experimento realizado em 2007 foi um fatorial misto 3x4 sendo, fator A (qualitativo) constituído pela calda bordalesa, a calda sulfocácica e biofertilizante supermagro e o fator B (quantitativo) representado pelas concentrações de 0,5;1,0;2,0;4,0% e a testemunha onde se aplicou água. A freqüência de aplicações foi a cada 7 dias. No segundo experimento no ano de 2008, os tratamentos foram um fatorial 5x3, onde o fator A foi representado pelas caldas (calda bordalesa a 1%; calda sulfocálcica a 1%; biofertilizante supermagro a 4%, alternância de aplicação de caldas nas mesmas concentrações e a testemunha) e o fator B pelas cultivares (Camarosa, Camino Real e Albion). As avaliações realizadas no primeiro experimento foram: número de frutos por planta, produtividade, massa média, análises físico-químicas dos frutos (firmeza de polpa, acidez titulavel, sólidos solúveis totais - SST, aspecto visual e avaliação degustativa), avaliações de doenças de mancha-de-micosferela e mancha-dedendrofoma e análises bioquímicas em tecidos foliares (proteínas, aminoácidos, açúcares totais e redutores, fenóis totais e atividade de peroxidases). No segundo experimento, foram avaliados os mesmos parâmetros agronômicos, bem como as análises bioquímicas de açúcares totais e redutores, proteínas e atividade da enzima fenilalanina amonialiase. Os dados foram submetidos à análise da variância pelo programa SISVAR e seus resultados submetidos a comparações de médias e regressões. As caldas bordalesa e sulfocálcica, bem como o biofertilizante supermagro interferiram positivamente no número de frutos, massa média e produtividade do morangueiro. Concentrações acima de 1,0% de calda bordalesa e sulfocálcica causaram manchamento dos frutos, limitando seu emprego. O supermagro não apresentou restrição sendo que as melhores respostas agronômicas foram observadas nas maiores concentrações. A firmeza de polpa manteve-se mais elevada em função da aplicação das caldas. A aplicação das caldas e do supermagro interferiu no controle de doenças com redução da severidade da mancha-de-micosferela. A aplicação das caldas não interferiu na qualidade organoléptica dos frutos na pós-colheita, não sendo observado sabor estranho nos mesmos. |