Capital social e a governança local do arranjo produtivo local de tecnologia da informação do sudoeste do Paraná
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3342 |
Resumo: | Os Arranjos Produtivos Locais surgem como uma resposta para a crise do rígido modelo de produção existente até os anos de 1970. Nesse contexto os APLs ganham destaque na literatura pela sua capacidade de colaborar com o desenvolvimento regional. Especificamente no Brasil surge na agenda governamental a partir de meados dos anos de 1990. O objetivo geral do trabalho centrou-se em analisar a condução do capital social e a governança local dos agentes participantes do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação do Sudoeste do Paraná. Ao todo foram selecionados uma amostra de 31 entrevistados, sendo: 03 (três) da governança local, 19 (dezenove) empresários e 09 (nove) agentes de apoio presentes nos três núcleos locais do APL. O estudo está enquadrado como uma pesquisa descritiva com caráter exploratório, com uma análise baseada em dados qualiquantitativos. Na fase exploratória da pesquisa, fez-se uso de análise documental e de entrevistas estruturadas, as quais foram realizadas entre 01 de novembro e 13 de dezembro de 2017. Foi elaborado um roteiro de entrevista, o qual possibilitou a obtenção das informações necessárias para a condução da pesquisa sobre capital social e a governança local presentes no APL. Como resultados de pesquisa, tanto para as variáveis de capital social quanto para as variáveis da governança local verificou-se que todos os resultados apresentados foram baixos. As variáveis referentes ao Capital Social apresentam valores baixos em relação a escala proposta, como por exemplo os níveis de “Confiança”, ”Densidade”, ”Reciprocidade”, “Participação no APL”, “Densidade”, “Reciprocidade” e “Engajamento e Comprometimento”. Ainda em relação ao capital social, observou-se valores médios para “Cooperação”, “Nível de Relacionamento” e ”Troca de Informações”. Em relação às variáveis da governança local destacou-se a “Capacidade de Coordenação” com valor médio. Porém, a “Capacidade de Articulação”, “Poder ou Influência na Resolução de Conflitos”, “Transparência na Gestão”, “Práticas Democráticas” são apresentadas como de baixa percepção pelos entrevistados. Por limitação do trabalho apresentou-se a impossibilidade de entrevistar cada um dos agentes de apoio. Como recomendação para futuros estudos sugere-se a reaplicação dos instrumentos de coleta de dados junto ao conjunto de agentes participantes deste arranjo produtivo, o que poderá contribuir para uma análise temporal sobre as condições do capital social e da governança local do APL. |