Avaliação de modelos matemáticos de cinética de degradação ruminal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Jhone Gleison de lattes
Orientador(a): Henrique, Douglas Sampaio lattes
Banca de defesa: Henrique, Douglas Sampaio, Freitas, José Antônio de, Maia, Fábio José
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2431
Resumo: O trabalho foi realizado para identificar os modelos com melhor ajuste aos perfis de degradação de forrageiras utilizadas na alimentação de ruminantes com o intuito de obter estimativas mais verossímeis dos parâmetros que descrevem a cinética de degradação ruminal. Foram realizados três ensaios, comparando quatro modelos matemáticos (M1, M2, M3 e M4) de cinética de degradação. No ensaio 1, foram utilizadas dez forrageiras, entre elas, três gramíneas de clima temperado, quatro gramíneas de clima tropical e três leguminosas de clima temperado, todas analisadas em triplicatas (30 perfis). Nos ensaios 2 e 3 foi avaliada a aveia IAPAR 126, submetida a quatro níveis de adubação nitrogenada (12 perfis) e quatro intervalos entre cortes respectivamente (12 perfis). Além dos testes de modelagem, foram realizadas análises bromatológicas para obter possíveis correlações com as estimativas dos parâmetros que descrevem a cinética de degradação. A qualidade de ajuste dos modelos aos dados foi verificada por meio do critério de Akaike corrigido (AICcr), da diferença entre os valores de AICcr (Δr), da probabilidade de verossimilhança (Wr) e da verossimilhança relativa (ERr). O M3 obteve melhor ajuste a 72% dos perfis, o M1 a 22% e o M4 a 6%. Houve correlação positiva entre EE e LDA, EE e PB e entre LDA e PB no ensaio 3 e correlação negativa entre k2 e aFDN, k2 e k1 e entre PB e k1. No ensaio 2 houve correlação positiva entre k1 e k2 e correlação negativa entre PB e k1. O M3 reproduziu estimativas de parâmetros mais verossímeis para forrageiras com maior teor de fibra e menores teores de carboidratos não fibrosos e de proteína. O modelo M1 possui melhor qualidade de ajuste a perfis de produção de gás de forrageiras com maiores teores de carboidratos não fibrosos e baixo conteúdo de lignina.