Proposta de método para mapeamento de danos de patrimônios edificados com o auxílio de câmera termográfica infravermelha: estudo de caso da sede centro da UTFPR Curitiba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Andrade, Thalita Cristina Di Masironi lattes
Orientador(a): Nagalli, Andre lattes
Banca de defesa: Nagalli, Andre lattes, Freitas Junior, Jose de Almendra lattes, Catai, Rodrigo Eduardo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28625
Resumo: Os patrimônios edificados devem ser preservados e conservados em observância à sua condição de bem histórico e cultural, atendendo às exigências das entidades fiscalizadoras. Para isso, os levantamentos sobre a edificação e o registro de sua condição de preservação, são subsídios essenciais para um projeto de restauro, e devem ser realizados o mais completo e fielmente possível. No entanto, não há um método claro e disseminado a ser seguido com esse intuito. Esta pesquisa tem por objetivo propor um método de mapeamento de danos de patrimônios históricos edificados, com o auxílio de câmera termográfica infravermelha (IRT) juntamente a outros procedimentos de investigação. A pesquisa se baseia no estudo de caso dos edifícios históricos da sede Centro da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) da cidade de Curitiba, onde o método foi aplicado, em um trecho específico, para desenvolvimento da proposta de restauro da edificação. Para tanto, foram construídas fichas auxiliares para cada etapa do mapeamento de danos, que serviram como diretrizes aos trabalhos realizados em campo e, posteriormente, na análise e consolidação dos resultados. Em relação ao uso da termografia no mapeamento de danos, foram exploradas as variáveis de afastamento do paramento e horário de inspeção, para obtenção das propriedades de emissividade e das capturas termográficas. Foi possível perceber a importância da emissividade na qualidade das imagens de temperatura (mesmo para uma análise qualitativa); do registro fotográfico de cada momento de inspeção termográfica e do entendimento dos padrões de temperatura esperados para a situação em estudo, para uma interpretação eficaz. Notou-se que a análise qualitativa dos termogramas foi satisfatoriamente cumprida, dada a identificação de alguns possíveis danos e uma intervenção, irreconhecíveis na inspeção tátil-visual e fotográfica, ainda que tenha ficado evidente o papel da termografia como ferramenta complementar às outras fontes de investigação. Com este trabalho desenvolveu-se, portanto, um método fundamentado em práticas já consolidadas, com vistas para as normas vigentes sobre o tema e agregando o potencial da termografia infravermelha, com capacidade de adaptação para emprego em outros casos semelhantes, ampliando-se, em tempo, as possibilidades técnicas que venham contribuir para a conservação deste legado.