Aproveitamento do rejeito de minério de ferro em compósitos para construção civil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pedroso, Daniela Evaniki lattes
Orientador(a): Mymrine, Vsévolod lattes
Banca de defesa: Nagalli, André lattes, Bavastri, Elizabete Yukiko Nakanishi lattes, Ponte, Haroldo de Araújo lattes, Zanello, Sonia lattes, Mymrine, Vsévolod lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4941
Resumo: A geração de grandes quantidades de resíduos, juntamente com a restrição de locais para destinação de resíduos industriais, a escassez de minerais naturais, as altas taxas de emissões de gases de efeito estufa e o grande consumo de energia, incentivaram pesquisadores e profissionais a refletir sobre alternativas sustentáveis, de forma a minimizar o impacto ao meio ambiente e reduzir os problemas da gestão de resíduos. Este trabalho teve como objetivo desenvolver compósitos a base de rejeito de minério de ferro, lodo da anodização de alumínio, resíduo de concreto e resíduos da produção da cal, para produção de novos materiais a serem utilizados na construção civil com propriedades que atendam às exigências das Normas Brasileiras. Para isso foram pesquisadas as mudanças nas propriedades mecânicas e nas estruturas morfológicas durante os períodos de cura de: 3, 7, 14, 28, 60 e 90, 180, 360 e 720dias. Os resultados dos ensaios de resistência à compressão axial, absorção de água, variação diametral e massa específica aparente atenderam os requisitos das normas brasileiras. Dentre todas as composições destaca-se a composição com 40 % de rejeito de minério de ferro, 10% de lodo da anodização de alumínio, 30% de resíduo de concreto, e 20% de resíduo da produção da cal. Esta composição obteve resistência à compressão de 7,15MPa aos 28 dias de cura e 8,93MPa aos 365 dias de cura. Quanto as alterações no arranjo mineralógico na composição 10 observou-se uma maior quantidade de sínteses dos minerais, sendo está uma das explicações da maior resistência deste material. Também foi observado as mudanças na estrutura morfológica da composição e verificou-se uma maior interação entre as partículas, além de algumas áreas com superfície plana e densa.