Avaliação tecnológica e clínica de protetores nasais empregados na ventilação não invasiva de recém-nascidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Camillo, Débora de Fátima lattes
Orientador(a): Barros, Frieda Saicla lattes
Banca de defesa: Barros, Frieda Saicla, Fernandes, Beatriz Luci, Treml, Cleiton José
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2518
Resumo: A lesão nasal decorrente do uso da ventilação não invasiva (VNI) é um evento adverso cada vez mais comum nas unidades de terapia intensiva neonatais (UTIN) e apresenta consequências a curto e longo prazo. Esta lesão pode resultar em sequelas tanto de ordem estética quanto funcional, limitar o uso da VNI em RN que necessita desse suporte ventilatório, causar desconforto e septicemia; podendo aumentar, desta forma, o tempo de internamento na UTIN. Esta pesquisa tem por objetivo avaliar tecnológica e clinicamente os protetores nasais empregados na VNI de RN internados na UTIN. A metodologia consistiu primeiramente em levantar as possíveis causas da lesão nasal e avaliar os fatores de risco associados ao seu desenvolvimento. Em seguida, foi realizado um ensaio clínico randomizado para comparar os efeitos de três tipos de proteção nasal e das prongas novas e esterilizadas sobre a gravidade da lesão nasal. E por fim, foi realizada a caracterização térmica e estrutural dos protetores nasais após serem envelhecidas com temperatura e umidade no interior da incubadora neonatal. As principais causas da lesão foram relacionadas às características do material, a problemas no equipamento, a fatores assistenciais, neonatais e profissionais. Neste estudo, foram constatados como fatores de risco: a idade gestacional, a massa ao nascer, o tempo total de permanência na VNI, a reutilização deste suporte, o tempo da primeira utilização e da reutilização da VNI, bem como o tempo de internação na UTIN. Não foram observadas diferenças significativas na gravidade da lesão quando comparadas as três proteções estudadas, nem quando utilizadas prongas novas e esterilizadas. Quanto à análise dos materiais, foi constatado que a exposição à temperatura e à umidade alterou a percentagem de cristalinidade e a rugosidade das proteções nasais estudadas.