Diversidade taxonômica e funcional das assembleias de peixes de riachos ao longo do gradiente urbanização-agricultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Marcucci, Cristian Roberto lattes
Orientador(a): Oliveira, Edson Fontes de lattes
Banca de defesa: Oliveira, Edson Fontes de lattes, Shibatta, Oscar Akio lattes, Martins, Jorge Alberto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4699
Resumo: Sistemas aquáticos lóticos de cabeceiras integram diversos processos físicos, químicos e biológicos na paisagem e, dessa forma, são influenciados diretamente pelo padrão de uso e ocupação do solo da bacia. Espera-se que a degradação ambiental decorrente da urbanização em trechos de riachos de menor ordem reduza a diversidade taxonômica e de características funcionais da assembleia de peixes. Foram analisados nove trechos de cabeceiras de riachos pertencentes a três bacias hidrográficas do alto rio Paraná (Londrina-PR, Brasil), analisando variáveis limnológicas (condutividade elétrica, turbidez, pH e oxigênio dissolvido), estrutura da vegetação ripária (densidade da mata, média dos diâmetros da mata - 1º e 2º planos, amplitude diamétrica a 6 e 15 metros, e cobertura de serapilheira), uso e ocupação do solo (vegetação densa, agricultura/campo, solo exposto, área impermeabilizada e espelho d’água) e estrutura da assembleia de peixes taxonômica (riqueza e diversidade de Simpson) e funcional (riqueza, uniformidade, divergência, dissimilaridade funcional e Entropia quadrática de Rao). Os trechos foram classificados em urbano, intermediário e agrícola. Houve variação nas variáveis limnológicas de acordo com gradiente de urbanização, exceto para a turbidez. A riqueza e diversidade taxonômica foram significativamente maiores nos trechos agrícolas, em função da cobertura de vegetação densa na sub-bacia, havendo substituição de espécies e composição funcional entre as três classes. Não foi observada diferença significativa entre as classes em relação aos índices de diversidade funcional, exceto para riqueza funcional, que foi menor na classe intermediária. As variáveis taxonômicas e funcionais analisadas revelaram-se negativamente associadas à serapilheira, uma vez que esta contribuiu significativamente para o agrupamento de espécies funcionalmente similares.