Volatilidade de óleos essências no controle de fusarium oxysporum em sementes de tomate cereja
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5084 |
Resumo: | Fusarium oxysporum é o agente causador da murcha de Fusarium em tomateiro, uma das formas de controle da doença é através do tratamento químico de sementes, porém o presente trabalho busca uma solução alternativa ao tratamento químico, utilizando a técnica de expurgo com óleos essenciais. O objetivo do trabalho é avaliar o efeito do expurgo com óleos essenciais de melaleuca, chia, citronela, lavanda, alfavaca anis e alfavaca cravo em sementes de tomate cereja contaminados com Fusarium oxysporum. Os experimentos foram realizados na UTFPR, campus Dois Vizinhos, nos laboratórios de fitopatologia e laboratório de sementes. Utilizou-se sementes orgânicas de tomate cereja, lote118074-001-52 da ISLA. Em todos os experimentos foram utilizados o delineamento inteiramente ao acaso com quatro repetições. Após contato das sementes com o inóculo em placas de Petri por um período de 24 horas, seguido por expurgo das mesmas com os óleos essenciais, foi feito o teste de germinação em gerbox com 25 sementes em cada unidade experimental, por um período de 8 dias, verificando as variáveis IVG, %G, TMG. Com as mesmas sementes, o crescimento micelial foi avaliado, a fim de verificar sua influência na morfologia do fitopatógeno, para isso, uma semente de cada tratamento foi disposta no centro de uma placa de Petri, onde foi medido o crescimento micelial; e em seguida amostras de cada tratamento foram observadas em microscópio eletrônico de varredura. Após constatar o melhor tratamento, por meio dos resultados obtidos, o óleo de melaleuca foi submetido novamente ao teste de germinação, onde 25 sementes de cada tratamento composto pelas sementes de tomate cereja em contato com o patógeno nas placas de petri por 24 horas e expurgadas por mais 24 horas com óleo essencial de melaleuca em cadinhos fechados; mais a testemunha positiva em que foram usadas sementes isentas de inóculo, e a testemunha negativa, contendo apenas as sementes com o inóculo de F. oxysporum; em que de três em três dias quatro gerbox de cada tratamento eram abertos para verificar a porcentagem de germinação das sementes, número de sementes anormais e porcentagem de presença de micélio nas sementes, e em seguida coletadas em sacos plásticos e levadas ao congelador para posteriormente proceder os testes de indução de resistência nas plântulas, por meio da análise de quitinase, glucanase e proteínas totais. Os resultados obtidos foram submetidos ao Teste de Tukey (P≤0,05), e a análise de regressão, através da ferramenta computacional Genes. Os dados finais mostraram que o óleo de melaleuca pode inibir o crescimento micelial de F. oxysporum, sem prejudicar a germinação das sementes de tomate cereja. Os testes subsequentes com este óleo, também demonstram que com o óleo há a redução de micélio nas sementes e redução de plântulas anormais em comparação com a testemunha negativa. Não ocorreu diferença significativa entre as variáveis testadas para indução de resistência. |