Análise da estabilidade dinâmica do processo de fresamento com ferramenta de topo esférico do aço AISI D6 endurecido
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3806 |
Resumo: | Moldes e matrizes são empregados para conferir determinada forma a um produto a ser fabricado. No acabamento deste tipo de ferramental a geometria da ferramenta e os parâmetros de corte são escolhidos de forma a atender aos requisitos do projeto relacionados ao acabamento superficial e à precisão dimensional. As fresas de topo esférico são recomendadas para o acabamento de superfícies inclinadas e geometrias de forma livre, sendo este processo caracterizado por elevadas interrupções durante o corte. O tempo que a ferramenta emprega no corte é apenas uma fração do período de rotação da ferramenta. Há variações na dinâmica do contato entre aresta de corte e superfície. Isso resulta em diferentes acabamentos superficiais e características topográficas. No intuito de verificar a influência destas alterações em superfícies usinadas com tal ferramenta, foram empregadas oito diferentes orientações de trajetória de corte – OTCs: combinações de movimento de avanço da ferramenta nas direções horizontal e vertical, com sentidos ascendente e descendente, e movimento de corte concordante e discordante ao movimento de avanço. Ademais, inclinações de planos efetivos de corte de 15, 45 e 75°, utilizando a estratégia de fresamento raster em direção simples. Aço AISI D6, tratado termicamente resultando em 58 HRC, foi utilizado. A avaliação da estabilidade se deu com base na textura superficial com parâmetros obtidos em rugosímetro 3D (sem contato) e vibrações captadas por microfone posicionado a 20 mm da ferramenta, além de sensor acelerômetro acoplado ao cabeçote do eixo-árvore da máquina. Quando a ferramenta esteve com o engajamento da região próxima à ponta no corte, houve redução nas vibrações RMS, melhoria do acabamento superficial, além de ondulações na superfície. As vibrações predominantes neste processo foram as de passagem dos dentes, e quando estas coincidiram com 1/3 da frequência de vibração natural da ferramenta a rugosidade aumentou para profundidade de corte de 0,3 mm. |