Qualidade de muda e desenvolvimento final a campo de abobrinha e beterraba a partir de diferentes substratos e bandejas
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/233 |
Resumo: | A região Sudoeste do Paraná se caracteriza por apresentar no meio rural significativa participação de agricultores familiares. Nesse contexto, a olericultura tem se destacado como importante alternativa de renda para estes agricultores e, assim, reveste-se de importância para a região. Entretanto, para que esta atividade desenvolva todo seu potencial, é preciso desenvolver tecnologias adaptadas às condições locais, especialmente no sentido de reduzir a dependência de insumos externos e de reduzir os custos de produção. Nesse sentido, propôs-se o presente estudo com vistas a avaliar a produção de mudas de abobrinha e de beterraba em recipientes coletivos e a produção das culturas implantadas com estas mudas, como alternativa à semeadura direta nos próprios canteiros normalmente empregada na região. O trabalho foi desenvolvido na UTFPR – Campus Pato Branco, com a utilização de diferentes substratos formulados com resíduo de carvão, húmus e vermiculita, misturados em diferentes proporções, tendo como testemunha o substrato comercial Húmus Fértil®, acondicionados em bandejas de 128 e 200 células. O estudo envolveu a realização de quatro experimentos, sendo que no primeiro avaliou-se a qualidade das mudas de abobrinha produzidas com estes substratos e bandejas; no segundo, avaliou-se a produção de mudas de beterraba incluindo a semeadura direta como testemunha; no terceiro, avaliou-se a produção de abobrinha a partir das mudas obtidas no primeiro experimento; e, no quarto experimento, avaliou-se a produção de beterraba. Nos experimentos 01 e 03, inicialmente, foram avaliadas a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência. Depois, aos 30 dias após a semeadura, as mudas foram avaliadas pelas variáveis altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, fitomassa fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular. Para os experimentos 02 e 04, o transplantio ocorreu 30 dias após a semeadura. No experimento 02, os frutos de abobrinha foram colhidos quando atingiram o ponto de comercialização (comprimento de 15 a 20 cm), colhendo-os a cada dois dias, até que finalizasse a produção. Avaliaram-se as variáveis diâmetro do fruto, número de frutos e produção total de frutos (expressa em Mg ha-1). No experimento 04, as avaliações foram realizadas aos 55 dias após o transplantio, determinando-se a altura da planta, o número de folhas, a área foliar e fitomassa seca da parte aérea, o diâmetro e o peso das raizes tuberosas. Os resultados obtidos permitem concluir que as características químicas dos substratos influenciaram significativamente a qualidade das mudas produzidas, especialmente o pH e a relação álcio/magnésio no caso da abobrinha, e o teor de Mn e a relação fósforo/zinco, no caso da beterraba. Observou-se, ainda, que o volume de substrato utilizado na produção das mudas interferiu significativamente sobre a qualidade das mudas produzidas, sendo que a bandeja de 128 células (volume maior) produziu mudas de melhor qualidade que a bandeja de 200 células. A qualidade da muda utilizada afetou significativamente a produtividade da cultura sendo que no caso da abobrinha observou-se produtividade entre 7,9 e 24,1 Mg ha-1 e, no caso da beterraba, entre 22,3 e 59,0 Mg ha-1. |