Avaliação da toxicidade dos rios do Campo e Km 119 no município de Campo Mourão-PR, sob influência de atividades antrópicas
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campo Mourao |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Inovações Tecnológicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4993 |
Resumo: | Os corpos d’água superficiais são os mais utilizados nas diferentes atividades desenvolvidas em uma região, principalmente por serem de fácil extração. As atividades antrópicas se diversificam cada vez mais, aumentando o número de usos pretendidos para a água e, de forma concentrada ou dispersa, elas têm sido a maior degradante das águas superficiais. É através do lançamento de efluentes, da drenagem de águas pluviais e do escoamento superficial em áreas agrícolas e urbanas que diversos compostos químicos adentram os recursos hídricos receptores e poluem o meio. No município de Campo Mourão – PR, existem dois principais corpos hídricos, utilizados para diferentes finalidades: o Rio do Campo e o Rio Km 119. As áreas do entorno destes rios são ocupadas pela agricultura principalmente, pela urbanização e por indústrias, o que contribui para a vulnerabilidade do meio. Tendo em vista as atividades desenvolvidas ao redor destes corpos hídricos e considerando a importância de ambos para o município de Campo Mourão – PR, o presente estudo teve como objetivos avaliar a contaminação destas águas por meio de análises físico-químicas e dos bioensaios ecotoxicológicos Allium cepa, Lactuca sativa e Artemia salina. Para a realização do estudo, foram delimitados oito pontos de amostragem distribuídos entre os mananciais Rio do Campo e Rio Km 119 e dois períodos de coleta de água, sendo a primeira efetuada em período de seca e a segunda em período de chuva. As análises físico-químicas demonstram que o fosfato é o composto mais persistente no meio. Também, os parâmetros cor, turbidez e nitrogênio amoniacal apresentaram concentrações que ultrapassam os valores máximos permitidos pela norma vigente, estando estes relacionados com a presença de sólidos dissolvidos advindos de ações antrópicas como o lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais. Pela análise de toxicidade, os pontos amostrados, localizados próximo de áreas antropizadas, apresentaram citotoxicidade às células meristemáticas de raízes de A. cepa. Entretanto, as amostras de água dos rios não apresentaram potencial genotóxico. Na avaliação da fitotoxicidade das águas,através da análise do percentual de germinação de sementes de L. sativa, apenas o ponto P6 no período de seca apresentou potencial fitotóxico. Com relação aos resultados obtidos com A. salina, as águas dos pontos amostrados foram muito tóxicas aos naúplios desses microcrustáceos, sendo que os pontos P2, P4, P6, e P8, no período de chuva, causaram mortalidade de 60% das larvas, enquanto que para o período de seca, esse índice aumentou em ao menos 20%. Tendo em vista os resultados obtidos, e objetivando a conservação e melhoria da qualidade das águas do Rio do Campo e do Rio Km 119, de forma a atender os usos múltiplos destes recursos, recomenda-se a aplicação de técnicas de biorremediação como a fitorremediação com jardins flutuantes, utilizando-se da macrófita Pontederia parviflora Alexander. |