Efeito da distância interbraquetes sobre o sistema de forças em alças de retração ortodôntica com geometria delta: estudo numérico experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ferreira, Marcelo do Amaral
Orientador(a): Borges, Paulo César
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1055
Resumo: O presente trabalho estudou por meio do Método dos Elementos Finitos e por testes experimentais o efeito da distância interbraquetes, ativação e geometria (variáveis independentes) sobre o sistema de forças (Fx, Fy e Mz) produzidos por alças delta após ativação. As amostras foram produzidas com titânio-molibdênio, com secção transversal 0.017 x 0.025 polegadas (0,43mm x 0,64mm) e separadas em dois grupos (G1 e G2), com dez alças cada um. O grupo de alças G1 apresenta hastes com inclinação em suas extremidades. O Grupo G2 hastes com extremidades arredondadas. Visando identificar diferenças entre as médias populacionais devidas a três possíveis causas ou fontes de variação (variáveis independentes) e as interações entre as mesmas (geometria, distância interbraquetes e ativação), utilizou-se a método de análise de variância a três critérios de classificação, modelo fatorial completo (ANOVA). O método de análise de variância aceita ou rejeita a(s) hipótese(s) H0 de igualdade das médias populacionais. Se H0 for rejeitada, admite-se que pelo menos uma das médias é diferente das demais. Nestas condições utilizou-se o teste proposto por Games-Howell para variâncias heterogêneas, visando estabelecer comparações entre os diferentes tratamentos. Para estimar a constante elástica para os dois tratamentos (G1 e G2), utilizou-se a análise de regressão para verificar o grau de relacionamento entre os valores da variável resposta (força Fx) e a variável independente (ativação da alça). Os Grupos G1 e G2 apresentaram magnitudes de força compatíveis com as descritas pela literatura (houve variação de 81,65gf até125gf para o grupo G1 e de 92,45gf até 133,10gf para G2, aos 3.0mm e 4.0mm de ativação, respectivamente para Fx). As forças verticais Fy foram de 50gf e 16gf para G1 e G2, aos 4.0mm, respectivamente, e 52,15gf e 26,95gf para G1 e G2 aos 3.0mm de ativação, respectivamente. A constante de mola encontrada para os grupos estudados mostrou estar dentro de limites apropriados para uso clínico, resultando 27,95gf/mm para G1 e 32,09 para G2. A relação M/F aumentou à medida que as alças desativavam. As alças mostraram ser adequadas para a retração de caninos desde que ativadas até aos 4,0mm e reativadas após 2,0mm de desativação. A relação M/F média foi de 9,2mm aos 4,0 mm de ativação e de 13mm aos 3,0mm para G1 enquanto que para G2 os valores médios foram de 9,3mm aos 4,0mm de ativação e13mm aos 3,0mm. Não houve diferença significativa entre os grupos. A variável independente ativação causou diferença estatística significativa nos resultados das variáveis dependentes (Fx, Fy e Mz). As diferentes distâncias interbraquetes não influenciaram de maneira significativa o sistema de forças. A variável grupo influenciou de maneira significativa os valores de Fy e Mz.