Análise de desempenho de uma ferramenta de corte cerâmica reafiada na usinagem do ferro fundido nodular GGG-60

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ribeiro, André Alonso lattes
Orientador(a): Gonçalves, Janaina Fracaro de Souza lattes
Banca de defesa: Gonçalves, Janaina Fracaro de Souza Gonçalves, Wrege, Paulo Alberto Silveira, Silva Junior, Carlos Elias da, Ikegami, Rogério Akihide
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Cornelio Procopio
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3504
Resumo: Neste trabalho estudou-se as vantagens e desvantagens do reuso de ferramentas de corte por meio da reafiação. Por meio do acompanhamento sistemático dos insertos comparou-se o desempenho de ferramentas novas e reafiadas na usinagem de ferro fundido nodular GGG-60. Para atingir este objetivo foi realizou-se o fresamento do material ferro fundido nodular com inserto de cerâmica de nitreto de silício (Si3N4) novo (IN) e reafiado (IR), onde foram utilizados dois parâmetros de corte, um recomendado pelo fabricante da ferramenta (P2) e outro otimizado durante pré-testes (P1). Objetivando um processo sustentável foram utilizados, como fluido de corte, um óleo solúvel semissintético mineral (FM) e um vegetal (FV) extraído de fontes renováveis. Com auxílio do software Action 6.0 realizou-se o planejamento experimental (DOE) fatorial completo, com três variáveis independentes em dois níveis. Avaliou-se as seguintes respostas: desgaste de ferramenta, qualidade superficial da peça usinada (rugosidade) e potência consumida. Nos ensaios observou-se que os principais mecanismos de desgaste, tanto da ferramenta nova quanto da reafiada, foram por abrasão e por adesão, gerando desgaste de flanco. Notou-se também que a ferramenta reafiada elevou a os picos de rugosidade superficial da peça e a potência consumida, quando comparada com a ferramenta nova. A melhor interação estatisticamente obtida para as variáveis do processo, neste tipo de usinagem, foi encontrada para a ferramenta nova (IN) com parâmetros de corte P1 e fluido de corte mineral (FM), porém a tentativa de definir um processo econômico e sustentável não pode ser descartada.