Uma contribuição para a avaliação do número de octano de misturas de hidrocarbonetos

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Santos, Dinarte
• Orientador(a): Alegre, José Antonio Andrés Velásquez
• Banca de defesa: Alegre, José Antonio Andrés Velásquez, Veses, Renato Cataluña, Martignoni, Waldir Pedro, Bassani, Ironson Antonio, Deus, Hilbeth Parente Azikri de
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Curitiba
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Hidrocarbonetos; Cinética química; Combustíveis; Automóveis - Ignição; Motores a gasolina; Engenharia térmica; Detonação; Engenharia Mecânica; Hydrocarbons; Chemical kinetics; Fuel; Automobiles - Ignition; Internal combustion engines, Spark ignition; Heat engineering; Blasting; Mechanical engineering
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA MECANICA::ENGENHARIA TERMICA::APROVEITAMENTO DA ENERGIA
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3819

Neste trabalho apresenta-se uma nova metodologia para estimar a octanagem de gasolinas comerciais e de correntes intermediárias do processo de refino de petróleo, a partir tanto da composição química como das propriedades físico-químicas e da octanagem dos hidrocarbonetos que as constituem. Esta metodologia foi desenvolvida considerando-se um mecanismo simplificado para a cinética da pré-oxidação dos hidrocarbonetos, o qual permite avaliar a formação de peróxido de hidrogênio na câmara de combustão do motor utilizado nos ensaios de octanagem (motor CFR). Além disso, utilizou-se um modelo termodinâmico de duas zonas para descrever o processo de combustão que ocorre neste motor. A metodologia aqui apresentada foi utilizada para estimar a octanagem de misturas de hidrocarbonetos contendo parafinas lineares, parafinas ramificadas, componentes aromáticos, olefinas e cicloparafinas. Estes valores estimados foram comparados com valores experimentais, verificando-se que o desvio médio quadrático observado foi de 0,54 unidades de octanagem para o caso de misturas de parafinas, e 1,0 para o caso de misturas de parafinas e aromáticos.