Caracterização molecular de acessos de jabuticabeiras do banco ativo de germoplasma da UTFPR com marcadores microssatélites
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/702 |
Resumo: | O Brasil é país detentor de grande biodiversidade, no entanto pequena parcela dessa já foi estudada e catalogada. Os recentes avanços antrópicos sobre os ecossistemas naturais tem levado a sua rápida fragmentação e eliminação de alguns biótipos ainda não estudados ou catalogados. Nessa realidade de erosão genética acelerada encontra-se também espécies de jabuticabeira (Plinia sp.) que são endêmicas do Centro Sul/Sudoeste do Paraná, no ecossistema Floresta com Araucária. Medidas de conservação de germoplasma para uso atual e futuro, bem como táticas de manejo e conservação dos recursos naturais são preponderantes para reduzir ao mínimo os danos causados a biodiversidade brasileira. Para tanto é necessário entender a diversidade genética existente nos ecossistemas naturais, que é o insumo básico para a sobrevivência e evolução entre os indivíduos frente as modificações ambientais. No presente trabalho foi realizado a caracterização genética de 110 jabuticabeiras que constituem o banco ativo de germoplasma desta espécie na UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos. Foi possível identificar a transferibilidade de 9 marcadores moleculares microssatélites (SSR) com caráter polimórfico para a população estudada, e realizar a padronização de reação de PCR para cada um deles. Da análise das jabuticabeiras do banco ativo de germoplasma chegou-se a conclusão de que o mesmo abrigou valor considerável de diversidade alélica. No entanto tal diversidade está mal distribuída, já que 11 indivíduos sozinhos já são capazes de representar 59,2% de todos alelos da coleção de 110 plantas. Os valores encontrados de heterozigosidade observada e conteúdo informativo (PIC) nessa subpopulação de 11 indivíduos foram superiores aos valores encontrados para o conjunto integral do banco ativo. O agrupamento dos indivíduos mostrou a existência de 8 diferentes grupos, sendo que 89 indivíduos ficaram no grupo 1, demonstrando o seu possível grau de parentesco e baixo nível de diversidade genética. |