Efeito de agentes de controle sobre Euschistus heros (Hemiptera: Pentatomidae) na cultura da soja, em diferentes estádios fenológicos e estratos do dossel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Daniel, Jeferson Luis Aquino lattes
Orientador(a): Silva, Everton Ricardi Lozano da lattes
Banca de defesa: Silva, Everton Ricardi Lozano da, Andrade, Gilberto Santos, Xavier, Elouize
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4412
Resumo: Diversas espécies de insetos-praga, em diferentes estádios de desenvolvimento da cultura da soja (Glycine max) são descritas como de importância econômica, porém, durante os estádios reprodutivos, destaca-se a ocorrência dos percevejos fitófagos, principalmente de Euschistus heros. O controle desta espécie é dificultado devido ao uso desordenado de inseticidas, a baixa tecnologia de aplicação dos agentes de controle e a não utilização de estratégias de manejo adequadas. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de agentes para o controle de E. heros, em diferentes estratos do dossel e diferentes estádios de desenvolvimento fenológico da cultura da soja. Foram conduzidos três bioensaios para avaliação da mortalidade de E. heros: por meio da ação do contato direto (bioensaio 1), contato tarsal (bioensaio 2) e por ingestão (bioensaio 3), os quais foram desenvolvidos em duas épocas de semeadura, outubro de 2017 e fevereiro de 2018, em lavoura de soja, em esquema trifatorial 3 x 2 x 7. O fator A consistiu em três estratos do dossel da soja (superior, médio e inferior), o fator B em dois estádios de desenvolvimento fenológico (R3 e R5), e o fator C em sete tratamentos (T1: água destilada; T2: imidacloprido; T3: lambdacialotrina; T4: Metarhizium anisopliae; T5: Beauveria bassiana; T6: imidacloprido + Metarhizium anisopliae; e T7: imidacloprido + Beauveria bassiana). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com parcelas sub-subdividas, com quatro repetições. O inseticida químico sintético lambda-cialotrina causou mortalidade de E. heros por meio da ação de contato direto e contato tarsal, não causando mortalidade por ingestão. O inseticida químico sintético imidacloprido causou mortalidade de E. heros por meio da ação do contato direto e ingestão, aplicado de maneira isolada ou em associação com entomopatógenos, sendo o único a apresentar sistemicidade no sentido acropetal. Os fungos entomopatogênicos B. bassiana e M. anisopliae não apresentam efeito inseticida sobre E. heros em condições de campo. Nos tratamentos que causaram mortalidade de E. heros os percentuais de mortalidade foram maiores no estrato superior do dossel.