Análise de desempenho do óleo de tungue para o desenvolvimento de um fluido de corte
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Cornelio Procopio |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4532 |
Resumo: | A grande demanda por produtos que causem menores impactos ambiental, tem feito com que muitas empresas reavaliam seus processos. Com isso, um grande número de pesquisas estão sendo realizados a fim de encontrar meios para melhorar e preservar o meio em que vivemos. Os crescentes avanços tecnológicos obtidos na produção e desenvolvimento de novos bens duráveis, como de máquinas-ferramentas, aumentaram a demanda pelos processos de usinagem, aliado a isto, o uso crescente de fluidos de corte tem proporcionado uma busca por produtos com menor grau de impacto ao ecossistema. Os fluidos de base vegetal têm sido cada vez mais utilizados pela indústria, pois, além de poluírem menos, causam menos agressão ao operador e proporcionam uma melhora significativa na vida das ferramentas. Para realização do presente trabalho foram feitos adaptações de sensores de temperaturas em uma máquina simuladora de desgaste do tipo Reichert Test que tem como função proporcionar simulações de atritos e desgaste sob condições controladas, onde foram realizados ensaios com óleos vegetal. Os ensaios tribológicos são alternativas iniciais de análise na etapa de desenvolvimento dos fluidos de corte, uma vez que permitem uma maior flexibilidade para alteração da formulação do fluido onde são obtidas informações sobre lubricidade. Foi avaliado o desempenho do fluido de corte emulsionável no processo de fresamento do ferro fundido vermicular. Os resultados dos ensaios tribológicos por meio do Reichert Test, foram satisfatórios, de maneira constante e estável. Os ensaios de desgaste, com óleo de Tungue, presentou rendimentos muito próximo com relação ao de Pinhão manso, e Moringa, tanto no estado in natura como emulsificado. A base vegetal de Tungue apresentou rendimentos inferiores nos ensaios de usinagem, quando comparada com a base vegetal de Pinhão manso. Isto pode ser perfeitamente justificado em razão da base vegetal de Tungue não apresentar aditivos em sua composição. Estes resultados apontam para base vegetal de Tungue a possibilidade de novas alternativas com recursos renováveis para a aplicação no setor metal mecânico. |