Síntese de hidroxiuretanas livres de isocianato via fixação de co2
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Toledo |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Químicos e Biotecnológicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25962 |
Resumo: | Com o intuito de buscar formas alternativas para amenizar os impactos ambientais gerados pela emissão de CO2, uma das soluções é desenvolver processos que utilizem este gás como matéria-prima, viabilizando rotas físicas, químicas e bioquímicas em processos industriais. O processo convencional de síntese de policarbonatos envolve a condensação de fosgênio altamente tóxico e bisfenol aromático. Uma substituição aos fosgênios na síntese de policarbonatos é a utilização de CO2 e epóxi, a qual permite um processo de produção de menor impacto ambiental, sendo possível utilizar estes policarbonatos juntamente com aminas, propiciando a geração de uretanas sem o uso de isocianatos, conhecidos por Non-Isocyanate Urethanes (NIU’s). As propriedades físico-químicas adquiridas pelas NIU’s podem ser modificadas baseando-se nas estruturas dos seus precursores sintéticos, sendo possível alterar e ajustar propriedades como módulo de elasticidade, rigidez, estabilidades térmica e oxidativa, tensão superficial, resistência à abrasão e produtos químicos. O presente trabalho desenvolveu dois precursores ciclocarbonatos (mono e tris(ciclocarbonato) derivados de epóxi comerciais, os quais puderam ser polimerizados com amino-silano e aminas primárias alifáticas obtendo-se polímeros uretânicos capazes de formar filmes sobre superfícies vítreas, metálicas e poliméricas. O progresso reacional de formação de uretanas e ciclocarbonatos foi acompanhado por espectroscopia na região do infravermelho (FTIR), onde bandas de carbonila desses produtos foram observadas em ~1800 cm-1 e ~1706 cm-1, respectivamente. Por Ressonância Magnética Nuclear (RMN) comprovou-se a formação do precursor, apresentando sinais característicos em [delta] =155,27 ppm (RMN 13C) e, entre 4,40 e 4,80 ppm (RMN 1H). A elucidação estrutural também foi realizada por Espectroscopia de Fotoelétrons (XPS) observando o pico em 289,7 eV do carbono resultante de espécies uretânicas (-NH-C*-O-O). Na sequência foram produzidos filmes compósitos de hidroxiuretanas com diferentes quantidades de grafeno e testado a sua citotoxicidade frente a células de osteoblastos. Os filmes não causaram redução maior que 30% na viabilidade das células, indicando um material biocompatível. |