Organizações não convencionais: um estudo comparativo de casos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3424 |
Resumo: | As contradições e problemas do modelo organizacional dominante na modernidade são proeminentemente perceptíveis em dimensões humanas e ambientais. Nesse cenário, chamam à atenção, as organizações que buscam por alternativas ao modo dominante. Assim, com intuito de contribuir com o melhor reconhecimento de modos organizacionais que estabelecem distinção e contraposição ao modo dominante organizacional e, tendo em vista, melhor entender modos alternativos ao paradigma vigente, este estudo teve como objetivo compreender duas organizações que experimentam práticas organizativas distintas do modo dominante de organizar: a Organização Comunitária e a Organização Coletiva. A metodologia utilizada foi o estudo qualitativo comparativo de casos, em que, primeiro descreveu-se as duas organizações investigadas, destacando suas características, perfis dos integrantes e modos de organizar. Segundo, comparou-se as duas organizações, destacando suas principais diferenças e semelhanças. Por último, comparou-se as organizações pesquisadas em relação ao modelo organizacional dominante. Para isso, foram estabelecidas duas bases de comparação 1) modo de organizar e, 2) premissas que orientam o modelo dominante: mercado, crescimento econômico e dimensão técnica. O presente estudo constatou que, quanto ao modo de organizar, as organizações investigadas apresentaram algumas práticas que as publicações brasileiras consideram alternativas ao modelo dominante, porém, essas práticas mostraram-se acompanhadas das mesmas contradições que caracterizam as organizações dominantes. Quanto ao alinhamento, ou não, às premissas que orientam o modelo dominante, a Organizacão Comunitária apresentou limites às premissas do modelo dominante. A Organizacão Coletiva, em nível organizacional, não apresentou questionamento às premissas do modo dominante. Porém, em nível individual, alguns de seus integrantes, de forma indireta demonstraram impor limites intencionais ao crescimento econômico individual, em troca de qualidade de vida e bem viver. Além disso, o aparente limite que essa organização impõe à dimensão técnica, pode configurar-se como uma forma de adoção de uma das estratégias competitivas diferenciação no mercado. |