Organizações não convencionais: um estudo comparativo de casos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Adversi, Laira Gonçalves lattes
Orientador(a): Seifert Junior, Rene Eugenio lattes
Banca de defesa: Seifert Junior, Renê Eugênio, Pezarico, Giovanna, Meneghetti, Francis Kanashiro, Ferreira, Fabio Vizeu, Nascimento, Thiago Cavalcante
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3424
Resumo: As contradições e problemas do modelo organizacional dominante na modernidade são proeminentemente perceptíveis em dimensões humanas e ambientais. Nesse cenário, chamam à atenção, as organizações que buscam por alternativas ao modo dominante. Assim, com intuito de contribuir com o melhor reconhecimento de modos organizacionais que estabelecem distinção e contraposição ao modo dominante organizacional e, tendo em vista, melhor entender modos alternativos ao paradigma vigente, este estudo teve como objetivo compreender duas organizações que experimentam práticas organizativas distintas do modo dominante de organizar: a Organização Comunitária e a Organização Coletiva. A metodologia utilizada foi o estudo qualitativo comparativo de casos, em que, primeiro descreveu-se as duas organizações investigadas, destacando suas características, perfis dos integrantes e modos de organizar. Segundo, comparou-se as duas organizações, destacando suas principais diferenças e semelhanças. Por último, comparou-se as organizações pesquisadas em relação ao modelo organizacional dominante. Para isso, foram estabelecidas duas bases de comparação 1) modo de organizar e, 2) premissas que orientam o modelo dominante: mercado, crescimento econômico e dimensão técnica. O presente estudo constatou que, quanto ao modo de organizar, as organizações investigadas apresentaram algumas práticas que as publicações brasileiras consideram alternativas ao modelo dominante, porém, essas práticas mostraram-se acompanhadas das mesmas contradições que caracterizam as organizações dominantes. Quanto ao alinhamento, ou não, às premissas que orientam o modelo dominante, a Organizacão Comunitária apresentou limites às premissas do modelo dominante. A Organizacão Coletiva, em nível organizacional, não apresentou questionamento às premissas do modo dominante. Porém, em nível individual, alguns de seus integrantes, de forma indireta demonstraram impor limites intencionais ao crescimento econômico individual, em troca de qualidade de vida e bem viver. Além disso, o aparente limite que essa organização impõe à dimensão técnica, pode configurar-se como uma forma de adoção de uma das estratégias competitivas diferenciação no mercado.