Formulação coagulante de Moringa oleifera e sulfato de alumínio associada à capsula porosa de argila para tratamento de água de piscina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ribeiro, Thaís lattes
Orientador(a): Pereira, Edilaine Regina lattes
Banca de defesa: Arantes, Camila Clementina lattes, Pereira, Edilaine Regina lattes, Costanzi, Ricardo Nagamine lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28128
Resumo: O estudo propôs obter tratamento alternativo para clarificação de água de piscina visando reduzir a concentração de sulfato de alumínio utilizado neste processo. A formulação coagulante proposta baseou-se na associação do sulfato de alumínio à proteína extraída da semente de Moringa oleifera. Inicialmente manipulou-se a semente de Moringa oleifera obtendo diferentes soluções: proteína (1g.L-1 ) e óleo (1mL.L-1 ) extraídos via Soxhlet, solução salina líquida (1g.L-1 ) e liofilizada (1g.L-1 ). Submeteu-se as formulações ao Jar-Test monitorando pH e turbidez. A solução salina liofilizada foi estatisticamente mais eficiente, reduzindo 87% da turbidez e mantendo o pH no intervalo estabelecido pela NBR 10.818. Posteriormente, associou-se a solução liofilizada ao sulfato de alumínio nas proporções 10:0, 9:1, 8:2, 7:3, 6:4, 5:5, 4:6, 3:7 e 0:10 e as submeteu ao Jar-Test. Ao final, a proporção 3:7 foi a mais eficiente, não alterando o pH e reduzindo em 98% a turbidez, eficiência estatisticamente igual à aferida utilizando apenas o sulfato de alumínio (99%). Paralelamente obtevese a cápsula porosa de barbotina, adicionou-se em seu interior a formulação na proporção 3:7 e submeteu o conjunto ao tratamento de água com turbidez de 100 NTU. Nesta etapa constatou-se que a cápsula mantida na superfície, contendo tanto a formulação em pó quanto diluída, reduz em 98% a turbidez, porcentagem estatisticamente superior ao mesmo tratamento coagulante, porém sem auxílio da cápsula. Obtida a formulação coagulante ideal (proporção 3:7) e comprovada a eficiência da cápsula, prosseguiu-se à aplicação dos tratamentos em 30 L de água com turbidez de 100 NTU testando, nesta etapa, a condição de agitação. Monitorou-se a turbidez, condutividade elétrica, pH, alcalinidade total e dureza total. Todos os tratamentos obtiveram resultados estatisticamente superiores ao teste de controle. O pH, dureza total e alcalinidade total não sofreram alterações expressivas causadas pelos tratamentos. A condutividade elétrica correspondeu a aproximadamente 550 µS.cm-1 nos tratamentos testados em meio inerte e a 450 µS.cm-1 sob agitação. Em meio inerte reduziu-se a turbidez em 91% (pó) e 89% (diluída), e sob agitação atingiu-se remoções de 96% (pó) e 91% (diluída). Excetuando-se a formulação diluída em meio inerte todos os tratamentos foram considerados estatisticamente iguais entre si. Assim, constatou-se que a formulação obtida associando Moringa oleifera ao sulfato de alumínio na proporção 3:7 inserida em cápsula porosa de barbotina é eficiente na clarificação da água de piscina reduzindo em até 30% o uso do sal sem comprometer a eficiência na clarificação. Ademais, verificou-se a importância da agitação ao aplicar os tratamentos, visto que melhores resultados foram obtidos neste cenário.