Relação entre indicadores de desidratação e a modulação autonômica de atletas profissionais de futsal masculino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Wallace Cardoso de lattes
Orientador(a): Legnani, Elto lattes
Banca de defesa: Ulbrich, Anderson Zampier lattes, Legnani, Elto lattes, Bassan, Julio Cesar lattes, Legnani, Rosimeide Francisco dos Santos lattes, Silva, Sergio Gregorio da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5027
Resumo: O Futsal é um esporte de caráter intermitente envolvendo momentos de alta intensidade seguidos por momentos de recuperação ativa. Haja vista a alta demanda física exigida pela modalidade, os atletas tendem a apresentar um quadro de desidratação. Considerando estes fatores, os mesmos acarretam no aumento do estresse fisiológico necessitando maior atuação do sistema nervoso autônomo para a regulação da homeostase do organismo. Nesse sentido, a modulação autonômica pode ser monitorada pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Logo, objetivo deste estudo foi verificar a relação entre os indicadores de desidratação, os parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca e o tempo de jogo de atletas profissionais de Futsal masculino nas condições pré e pós-jogo. A amostra foi composta 13 jogadores com idade média de 23,96 ± 2,99 anos com estatura média de 173,72 ± 6,81 cm avaliados ao longo de três competições. Os atletas foram avaliados 1h30 min antes de cada partida e 20 min após, cujas variáveis mensuradas foram: massa corporal total, água corporal e o registro dos intervalos RR em repouso para posterior análise da VFC. A massa corporal total foi aferida utilizado uma balança digital portátil do tipo plataforma, a água corporal foi mensurada utilizando o método de bioimpedância tetra polar de corpo inteiro e os intervalos RR foi registrado por um sistema composto por um pequeno sensor portátil alimentado por um cabo USB e um transmissor torácico. Foi utilizado o software Kubios HRV versão 2.2 para a análise e geração das informações relacionadas à VFC. Os dados foram armazenados em uma planilha do software Microsoft® Office Excel 2016 e analisados utilizando-se o software BioEstat versão 5.3. Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados, encontrando-se simetria dos mesmos. Para atestar se houve diferença significativa entre os dados pré e pós-jogo foi abordado o teste t student para amostras independentes. Por fim, foi realizado o teste de correlação de Pearson para verificar a interação entre os indicadores de desidratação, os parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca e o tempo de jogo. Os dados foram apresentados em média e desvio padrão. Para todos os tratamentos foi assumido o valor de significância para p<0,05. Os atletas apresentaram valores percentuais de desidratação de 0,81 ± 0,58% advindo da perda da massa corporal total e diferenças significativas (p<0,05) para todos os parâmetros da VFC entre os momentos pré e pós-jogo. Houve correlações estaticamente significativas (p<0,05) entre as interações ∆SDNN, ∆pNN50 e ∆rMSSD x o tempo de jogo. Este estudo constatou que os atletas apresentaram um elevado estresse autonômico entre as condições pré e pós-jogo, porém está condição não sofreu influência dos níveis de desidratação.