Caracterização morfoagronômica e molecular de genótipos de feijão
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4410 |
Resumo: | O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é um alimento mundialmente consumido e muito tradicional na mesa dos brasileiros, contribuindo como fonte de proteína e nutrientes. As variedades crioulas apresentam grande variabilidade genética e conhecer essas características facilita no processo de escolha de materiais a serem utilizados como fonte de resistência ou tolerância a doenças, pragas e estresses abióticos, possibilitando a sua caracterização e avanços no melhoramento genético da cultura. Esse trabalho teve como objetivo caracterizar morfoagronomicamente e analisar a variabilidade genética de um conjunto de 40 acessos (crioulos e cultivares comerciais) de Phaseolus vulgaris L. e reuni-los em grupos de dissimilaridade genética, afim de identificar genótipos mais dissimilares, para a possível seleção de genitores em programas de melhoramento. Foram avaliados 40 genótipos - 31 genótipos crioulos e 9 cultivares comerciais. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Os genótipos foram caracterizados quanto a morfologia, através dos Descritores Mínimos para a espécie. Quanto a parte agronômica, com base nos componentes de rendimento e alguns descritores morfológicos. E quanto a parte molecular, foram avaliados quanto a diversidade genética dos acessos através de marcadores moleculares microssatélites (SSR). Os dados foram utilizados a partir da obtenção das distâncias genéticas e realizou-se a análise de agrupamento, pelo método UPGMA (Unweighted Pair Group Mean Average) método dos grupos de pares não ponderados médios. Através do uso da estatística bayesiana, realizou-se a representação dos 40 acessos avaliados. Com base nas três caracterizações foi possível inferir que há alta variabilidade genética no grupo de feijões estudados, seja quanto a parte morfológica, coloração dos grãos, flores, formas, tamanhos, doenças e ciclos, ou quanto a produtividade e seus componentes, mas essas características podem variar de acordo com as condições ambientais. Nesse sentido, confirmouse a diversidade através da dissimilaridade genética apresentada pelos genótipos. Sendo Serrana Vagem Branca e BRS Expedito os genótipos mais divergentes, cruzamentos controlados entre ambos poderia resultar em maiores ganhos genéticos, havendo a possibilidade de maior diversidade entre as futuras gerações. Os acessos crioulos (Serrana Vagem Branca, Chumbinho Preto, Pardinho, Chumbinho Preto Lustroso e Iapar 40) apresentaram produtividades acima de 1.600 Kg ha-1, portanto podem ser indicadas para compor cruzamentos nos programas de melhoramento que visem elevadas produtividades. Aponta-se com base na maior dissimilaridade genética Chumbinho e Chumbinho Preto Lustroso, Serrana Vagem Branca, e Iapar 40 o primeiro genótipo apresenta boa resistência às doenças analisadas no presente estudo e os outros genótipos têm boa produtividade, podendo resultar em maiores ganhos genéticos, havendo a possibilidade de maior diversidade entre as futuras gerações. |