Os impactos da COVID-19: um estudo com alunos de famílias da agricultura familiar do município de Santa Helena-PR
| Ano de defesa: | 2022 |
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| Autor(a) principal: |
Silva, Cristina Elisabete Prediger Nonato da
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| Orientador(a): |
Silva, Vanessa Bueno da
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| Banca de defesa: |
Silva, Vanessa Bueno da
,
Izumi, Erika
,
Konerat, Jocicléia Thums
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| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Santa Helena |
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais e Sustentabilidade
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: | |
| Área do conhecimento CNPq: | |
| Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30760 |
Resumo: | Durante a pandemia da COVID-19, foram utilizadas diversas ferramentas visando a adaptação de um ensino predominantemente presencial ao ensino remoto. Exigiu-se das escolas, professores, alunos e famílias, mudanças estruturais na vida familiar e social, que encontraram diferentes desafios de acordo com seu contexto.Neste viés, a presente pesquisa tem como objetivo verificar como os filhos de pequenos agricultores rurais do Município de Santa Helena – PR continuaram os estudos de forma remota durante a pandemia. Assim, para justificar como se desenvolveu questionou-se o processo de aprendizagem dos alunos da Escola Municipal Pedro Álvares Cabral, oriundos da agricultura familiar durante a pandemia da COVID-19. Selecionamos uma escola da rede municipal de ensino cujos critérios de inclusão foram escola dos distritos com melhor IDEB, alunos de famílias que fazem parte da agricultura familiar que residam no distrito de São Roque e estudam no 5º ano da Escola Municipal Pedro Álvares Cabral. A metodologia possui enfoque em estudo de caso, qualitativo, foram vários estudantes, o método de abordagem é fenomenológico por meio de um questionário elaborado para esta pesquisa. Os instrumentos de coleta de dados foram o questionário e a prova Paraná. Os resultados indicam que estudar sem a presença do professor foi ruim para a maioria dos alunos. Ao serem questionados se gostaram do ensino remoto 76,93% alegaram ser difícil estudar sem o professor e sentiram falta dos amigos, apenas 23,07% dos alunos gostaram do ensino remoto, pois podiam ajudar os pais, brincar e jogar. O fato de não precisar acordar cedo, ter mais tempo para brincar e ficar com a família foi ressaltado por 10 alunos entrevistados. Dos 40 alunos pertencentes nas turmas, 13 pertenciam a agricultura familiar, pontuaram como negativo o fato de ter que usar máscara e não poder ver os amigos, relataram que seu rendimento escolar era melhor antes da pandemia, preferindo assim o ensino presencial ao ensino remoto. Comentaram que tiveram mais facilidade nas disciplinas de Arte e Educação Física, seguido por Matemática e Língua Portuguesa, no entanto, tiveram mais dificuldade nas disciplinas de Ciências, Empreendedorismo Cidadania. Os resultados obtidos na prova Paraná realizada em 2021, mostram que os alunos foram melhores nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, obtiveram média inferior a 53% de acertos na disciplina de História, a média de acertos em Ciências da Natureza e Geografia foi de 67% corroborando sua percepção sobre o rendimento no estudo. Apesar das dificuldades de estudos, foi possível perceber que o reflexo do IDEB de 2021, os alunos ficaram próximo a média do IDEB de 2020, talvez o motivo seja pela implantação do Projeto “Recuperação e aceleração da aprendizagem”, com estratégias e intervenções, aumento da carga horária dos professores e alunos, com objetivo de recuperar conteúdo pós pandemia. De forma geral, as famílias de agricultores, tiveram dificuldade com o ensino relacionado a problemas com a tecnologia necessário para o ensino, embora este fato não foi verificado com enfoque. Alguns alunos ressaltaram como aspecto positivo o fato de poder contribuir com o trabalho e auxiliar sua família no campo. |