Previsão da vida à fadiga das barras de aço CA 50 temperadas e revenidas por meio do modelo de Tanaka e Mura
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4975 |
Resumo: | O fenômeno da fadiga é uma das principais causas de danos em pontes de concreto armado a longo prazo. Nessas estruturas, as barras de aço são determinantes na resistência quando o concreto está em boas condições. O envelhecimento das pontes associado ao crescente volume e carga de tráfego, torna fundamental um bom entendimento do comportamento à fadiga desses elementos. Entretanto, os métodos atuais para análise de segurança à fadiga baseiam-se em metodologias conservadoras para novas estruturas ou sobre um conhecimento incompleto do desempenho das barras de aço. Nesse contexto, esta pesquisa buscou contribuir para o estudo da fadiga em barras de aço CA-50 temperadas e revenidas, um dos tipos de barras encontradas em pontes. Para isso, foi desenvolvido um modelo micromecânico 2D estocástico para previsão da vida à fadiga, com base no modelo de iniciação de Tanaka e Mura para componentes metálicos. No modelo, apenas a fase de iniciação da trinca foi considerada. Como a fase de iniciação pode consumir uma significante parte da vida à fadiga, aspectos da microestrutura, como fase, geometria e orientação dos grãos foram considerados, e ainda a coalescência das microtrincas. O Método de Elementos Finitos foi utilizado para avaliar o campo de tensões nos grãos durante a iniciação e propagação das microtrincas. As simulações foram realizadas para três geometrias de barras. A propagação da trinca, a nível microestrutural, foi considerada ao longo de bandas deslizantes e em função da energia de deformação acumulada, do carregamento e da energia de superfície da microestrutura. Os resultados mostraram que o modelo proposto foi capaz de descrever a iniciação e propagação das microtrincas nas barras de aço com boa concordância com resultados experimentais da literatura. O modelo também foi capaz de prever a vida à fadiga das barras temperadas e revenidas no regime de altos ciclos de fadiga e a dispersão experimental. |