Produção de biomassa e exportação de nutrientes de Eucalyptus grandis e E. urophylla
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1717 |
Resumo: | A investigação científica na área de tecnologia de produção florestal busca técnicas que aumentem a produção por unidade de área, com alta viabilidade econômica e com redução dos impactos ambientais. Quando se tratam de plantios florestais, são necessários estudos da produção de biomassa e seu teor de nutrientes, sendo estes dados parâmetros para planejar as implicações ambientais de diferentes intensidades de colheita florestal. Diante do exposto, o presente estudo buscou elucidar a produção e exportação de biomassa e nutrientes para duas espécies do gênero Eucalyptus (E. grandis e E. urophylla) cultivadas na região sudoeste do Paraná. Para isso, foi avaliado: o estoque de biomassa e nutrientes na árvore (madeira, casca, galhos e folhas) aos 60 meses de idade do povoamento; a taxa de exportação de nutrientes; o poder calorífico e viabilidade econômica. A biomassa e os maiores estoques de nutrientes do eucalipto encontram-se predominantemente alocados no fuste (madeira + casca). Os componentes da biomassa apresentaram composições químicas distintas, sendo geralmente maiores nas folhas e casca e menores nos componentes madeira e galhos. Quanto ao poder calorífico, a folha teve seu poder calorífico estatisticamente superior às demais frações avaliadas, seguidas dos galhos, madeira e casca. O teor de Carbono orgânico (C.O.) está diretamente ligado ao poder calorífico, sendo que quanto maior o mesmo na fração, maior o poder calorífico. A madeira apresentou os maiores valores de eficiência de utilização de nutrientes, algo bastante desejável e de grande interesse para a silvicultura. Nas folhas estão os menores valores de eficiência de utilização de nutrientes, com exceção do Ca e Mg que estão na casca, indicando a importância da manutenção destes componentes no solo após a colheita. A fração madeira apresenta apresenta a biomassa de menor custo considerando o custo de reposição dos nutrientes exportado. Por outro lado, a fração de folhas apresentou o maior custo de reposição NPK. |