Mecanismos de transferência de tecnologia no processo de formação de spin-offs

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Luz, Andréia Antunes da
Orientador(a): Kovaleski, João Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1485
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo geral levantar os mecanismos de transferência de tecnologia (MTT), os quais influenciaram no processo de formação dos spin-offs oriundos das IES na cidade de Ponta Grossa, Paraná. Para estudar o fenômeno realizou-se uma pesquisa básica, com abordagem qualitativa e descritiva, o questionário semiestruturado foi o instrumento utilizado para a coleta de dados. Os procedimentos técnicos utilizados: a bibliografia, o documental, levantamento e o método fenomenológico descrevem os MTT. Os resultados revelaram dificuldades, pois as IES não dispõem de um setor/departamento ou mesmo site que consolide os dados e informações relativos aos MTT e, as informações sobre os spin-offs também são poucas e algumas desatualizadas. Cabe o esforço em consolidar e sistematizar essas informações, possibilitando o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e contribuir para a interação universidade-empresa-governo. A pesquisa apontou cinquenta e sete (57) MTT, conforme tópico MTT do referencial teórico. Na visão dos coordenadores dos NIT e IEB, praticamente todos os mecanismos descritos no referencial teórico são disponibilizados, ou seja, cinquenta e seis (56) ou 98,25%, apenas um (01) ou 1,75% foi desconsiderado. As ações em relação aos MTT podem ser consideradas como iniciantes, comparadas ao total dos duzentos e vinte oito (228) resultados possíveis. A IES1 considerou cento e três (103) e a IES2 considerou sessenta e cinco (65) do total dos duzentos e vinte oito (228) resultados possíveis, sendo possíveis cento e quatorze (114) para cada uma das IES. Considerando os spin-offs da população como resultados de produtividade da universidade como empreendedora, este resultado foi de 40%. Entende-se spin-offs, como o elemento resultante da universidade em seu papel empreendedor. O “output”, o valor total produzido foram quatro (04) spin-offs, e seu “input”, o valor total consumido (total de recursos usados no apoio, instalações físicas e recursos humanos disponibilizados pelas IES) foram dez (10). O Mapeamento na visão dos seus gestores, sobre os MTT absorvidos, dois (02) spin-offs consideraram doze (12), dois (02), treze (13), um (01), vinte um (21), um (01), vinte três (23), quatro (04) e vinte e sete (27). Diante deste contexto, cabe o esforço pelas IES em fomentar os MTT e a interação com seus alunos, pesquisadores e empreendedores, elaborando e aplicando uma metodologia para que os demais MTT, para que os spin-offs incubados vislumbrem, desde o início dos seus projetos, a possibilidade de aproveitar as estruturas e MTT disponíveis nas IES. Finalizando, esse é o quadro pontagrossense, o resultado da pesquisa, os MTT disponibilizados pelas IES na visão dos coordenadores dos NIT e IEBT.