Diversidade de helmintos parasitas das espécies Serrasalmus maculatus Kner, 1858 e Serrasalmus marginatus Valenciennes, 1837 do Refúgio Biológico de Santa Helena, PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Quagliato, Isabela Sales lattes
Orientador(a): Brandao, Heleno lattes
Banca de defesa: Brandão, Heleno lattes, Yamada, Fábio Hideki lattes, Madi, Rubens Riscala lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Santa Helena
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais e Sustentabilidade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28863
Resumo: O conhecimento taxonômico da diversidade de parasitas é de grande relevância para qualquer estudo de ordem ecológico e evolutivo, pois o parasitismo desempenha um papel importante nos ecossistemas, regulando a abundância ou densidade das populações hospedeiras, estabelecendo cadeias alimentares e estruturando comunidades animais. Ao longo dos anos, vários autores avançaram nas pesquisas e nas estimativas da biodiversidade parasitária, pois sabe-se que os parasitas são responsáveis por um terço das espécies de organismos no planeta Terra. Os serrasalmídeos, são predadores vorazes, conhecidos popularmente como piranhas. Com a formação do reservatório de Itaipu e a consequente remoção da barreira geográfica constituída pelo Salto de Sete Quedas (Guaíra - PR), ocorreu a ascensão de Serrasalmus marginatus Valenciennes, 1837, ao qual, com o tempo, dominou a congenérica Serrasalmus maculatus Kner, 1858. O objetivo deste trabalho foi ampliar e comparar o conhecimento parasitológico das espécies supracitadas coletadas no entorno Refúgio Biológico de Santa Helena-PR e no baixo Rio São Francisco Falso, braço Sul, considerado neste estudo, como área de influência da Unidade de Conservação. As coletas dos peixes foram com redes de espera, trimestralmente, no período de 2018 a 2019. Foi possível registrar dez táxons de parasitas, no qual, Spinoxiurys e Raphidascaris são novos registros para as espécies hospedeiras. Os resultados demonstraram que as espécies de parasita mais abundantes em ambos os hospedeiros e áreas de amostragem foram: Austrodiplostomum compactum (Lutz, 1928) (Digenea, Diplostomidae), Rhinoxenus sp. (Monogenea) e Spinoxyuris sp. (Nematoda). Esse estudo amplia o conhecimento parasitológico e contribui com informações parasitológicas da região Neotropical e Oeste do Paraná.