As fronteiras da intermidialidade: uma análise comparativa entre Barn Burning de Haruki Murakami e Beoning de Lee Chang-dong
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27869 |
Resumo: | Nesta pesquisa, exploramos as fronteiras entre a obra literária Barn Burning, escrita por Haruki Murakami e a sua adaptação cinematográfica pela perspectiva do diretor sul-coreano, Lee Chang-dong. Nesse processo, estabelecemos uma análise comparativa entre as duas obras à luz da intermidialidade, por meio da qual propomos um diálogo com as mais diversas áreas que compõe a fundamentação teórica desta pesquisa. Da área de estudos e crítica sobre literatura, contamos com contribuições de Alisson Flood, Antonio Candido, Axel Honneth, Edward Morgan Forster, Haroldo de Campos, Harold Bloom, Maurice Blanchot, Shu Chen e Umberto Eco, que tocam em pontos específicos da teoria sobre literatura, como conceitos básicos da área, definições técnicas e práticas poéticas literárias. Da área do cinema e da crítica sobre ele, aproximamos de André Gaudreault, Arlindo Machado, Almir Nabozny, Cássio Stirling Carlos, Cian Maher, Cristian Borges, Fraçois Jost, Irene Hsu, Ismail Xavier, John Powers, Karina Fioravante, Luiz Santiago e Soo Ji Lee, que nos fornecem textos críticos sobre o filme Beoning, enquanto outros expandem nosso horizonte quanto a poética do cinema. Da área dos estudos do drama, evocamos as considerações de Hans-Thies Lehmann, quem estudou o teatro pós-dramático. Também trazemos os estudos da psicologia e de ciências sociais, por meio das reflexões de Cleber Monteiro Muniz, Edgar Morin, Juremir Machado Silva e Márcio Seligmann-Silva, para embasarmos quanto a individualidade do sujeito e sua relação com suas memórias e traumas. Por último, as áreas de estudos sobre a hipertextualidade, com contribuições de Gérard Genette; e intermidialidade, dialogando com André Vieira, Claus Clüver, Lars Elleström, Linda Hutcheon, Márcia Arbex e Thaïs Diniz. Esse diálogo visa a dar conta da análise em diferentes aspectos, tanto teórico quanto técnico, pois o fenômeno da intermidialidade se dá em um entrelugar de contato de diferentes linguagens midiáticas que culminam em um produto: a obra-adaptada. Por conta disso, efetuamos as análises das obras, primeiramente, de forma isolada. Então, essas duas análises são confrontadas no mesmo espaço teórico, quando observamos as similaridades e discrepâncias entre os objetos. Além disso, objetivamos destacar os acarretamentos dessa relação de adaptação, ou seja, os ganhos e as perdas ao longo desse processo, comparando a obra-base com o produto da adaptação. Por fim, discutimos sobre a (in)dependência entre as obras com base nos pressupostos de Elleström sobre intermidialidade. |