Estratégias de mobilidade de renda e patrimônio da agricultura familiar
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31447 |
Resumo: | Esta tese analisa uma pesquisa em painel com 94 agricultores familiares durante uma década, e conclui acerca da relação entre as estratégias de produção e a (in)mobilidade da renda e patrimônio deles. Esta pesquisa procura preencher a lacuna empírica de estudos sobre a mobilidade de renda e patrimônio no Brasil ao responder a pergunta sobre quais estratégias de meios de vida resultam em maior (ou menor) êxito na mobilidade de renda e de patrimônio no tempo! Para tanto, o objetivo da pesquisa foi o de analisar as estratégias de meios de vida que proporcionam mobilidade de renda e patrimônio dos agricultores familiares de Itapejara d’Oeste/PR nos anos de 2005, 2010 e 2015. Metodologicamente, optou-se por realizar uma revisão sistemática da literatura empregando o método ProKnow-C. E para avaliar a mobilidade de renda e patrimônio das famílias se utilizou a estatística descritiva, matriz de transição, teste t e do modelo de efeito fixo para dados em painel. Como resultado, as matrizes de transição da renda total e patrimônio indicaram uma maior concentração das atividades agrícolas e um maior nível de ativos nas trajetórias que cresceram nos tercis. Neste caso, a produção de grãos, principalmente a soja, teve um papel destacado nas trajetórias de crescimento da renda, cenário também observado naqueles que cresceram em patrimônio. Os modelos inferenciais indicam que a mobilidade de renda é mais fortemente influenciada pelo capital social, físico, financeiro, rendas externas e pela maior eficiência do uso dos fatores de produção (tecnologia). Do ponto de vista da mobilidade do patrimônio percebeu-se uma grande influência do capital humano e financeiro, sendo este último diretamente relacionado à renda agrícola, advinda principalmente da produção de grãos. Por fim, este estudo revelou a necessidade de haver políticas públicas que fortaleçam o capital humano, social e físico do meio rural para ampliar as oportunidades de emancipação da renda e patrimônio de um maior número de famílias rurais. |