Influência da umidade na Avaliação Visual da Estrutura do Solo (VESS)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5043 |
Resumo: | O solo possui diversos atributos físicos, químicos e biológicos que definem suas características produtivas. Dentre os atributos físicos do solo, a estrutura é amplamente utilizada como um indicador de sua qualidade devido sua influência no movimento de água, ar e raízes no perfil do solo. Diversos métodos são utilizados para o estudo da estrutura do solo, destaca-se os métodos diretos por imagem como a tomografia por raios-X e microscopia eletrônica. No entanto, tais métodos são caros, demorados e exigem treinamento para serem aplicados, além da baixa repetibilidade e não serem aplicados on-farm. O método de Avaliação Visual da Estrutura do Solo denominado VESS tem como vantagens a rapidez na execução on-farm e baixo custo operacional. Contudo ao realizar a metodologia em solos brasileiros de origem basáltica, que apresentam altos teores de argila e plasticidade,o esforço amostral e a dificuldade relacionado a execução da metodologia demanda um melhor conhecimento das condições de umidade favoráveis a aplicação da metodologia, especificamente a faixa de umidade adequada para a avaliação. Este trabalho consistiu em quantificar o escore de qualidade estrutural (Qe) VESS num Latossolo Vermelho distroférrico típico numa ampla faixa de umidade do solo estabelecida. Com isso, Após uma chuva de 60 mm, realizou-se quatro avaliações em área homogênea pela metodologia VESS, a cada 24 horas. As coletas foram realizadas na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Pato Branco, no estado do Paraná. Foram obtidas 11 umidades distintas, uma para cada dia de coleta. Os resultados indicam que a umidade do solo interfere escore VESS, principalmente nas camadas com qualidade estrutural 4. Concluiu-se que a melhor condição de umidade ocorreu no quinto dia após a saturação do solo, o que equivale a uma faixa de potencial mátrico entre -150 a -250 hPa, correspondente a teores de água entre 0,447 e 0,430 m3m-3. |