Caracterização fisiológica e conservação de sementes de oito fruteiras nativas do bioma floresta com araucária
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/462 |
Resumo: | As fruteiras nativas brasileiras mesmo apresentando potencial de uso na agricultura, têm sido pouco exploradas comercialmente. Neste sentido, devem-se estimular estudos que permitam fomentar futuros programas de melhoramento e tecnologias para sua produção. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento fisiológico de sementes de fruteiras do Bioma Floresta com Araucária, bem como, testar métodos para conservação das mesmas. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Fisiologia Vegetal e no Viveiro de Produção de Mudas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Dois Vizinhos – Paraná. Foram utilizadas sementes de frutos maturos fisiologicamente das fruteiras nativas guabijuzeiro, guabirobeira, pitangueira, jabuticabeira de cabinho, jabuticabeira híbrida, cerejeira-do-mato, ameixeira da mata e sete capoteiro. Os frutos foram coletados conforme época de suas respectivas frutificações, em produtores da região Sudoeste do Paraná. Foi realizado quatro experimentos, sendo o primeiro para determinação do teor de umidade das sementes, onde adotou-se o delineamento inteiramente ao acaso, com 12 tratamentos e quatro repetições de 100 sementes. O segundo foi para verificar a longevidade das sementes durante 18 meses, por meio do armazenamento das mesmas em sacos de papel e garrafas PET® como embalagens e, adotando-se o uso ou não de fécula de mandioca como biofilme. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em trifatorial 2 x 2 x 18 (embalagem de armazenamento x biofilme x período de armazenamento), com quatro repetições de 100 sementes. No terceiro fez-se estudo da dormência, testando técnicas para quebra da dormência em sementes destas oito fruteiras nativas, utilizando o uso de luz e sem luz. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 7 (luminosidade x tratamento para quebra da dormência), com quatro repetições de 100 sementes. O quarto trabalho foi realizado para validação do teste de tetrazólio em sementes de jabuticabeira e cerejeira-da-mata armazenadas. A maior e mais rápida redução do teor de umidade diminuiu a capacidade germinativa das sementes de guabijuzeiro, jabuticabeiras híbrida e de cabinho e ameixeira-da-mata. A garrafa PET® permitiu maior conservação aumentando o número de sementes germinadas. O biofilme pode ser considerada técnica promissora para aumentar a eficiência no processo germinativo de cerejeira-da-mata. As sementes das espécies nativas estudadas não apresentam dormência, exceção para sete capoteiro que apresentaram dormência fisiológica controlada pelo fotoblastismo negativo, já que somente germinaram na ausência de luz. As sementes de cerejeira-da-mata (E. involucrata) podem ser conservadas em temperatura controlada (6°C) por pelo menos 45 dias. Sementes de jabuticabeira de cabinho (P. trunciflora) embaladas a vácuo conservam sua viabilidade por pelo menos 35 dias. O teste Tetrazólio apresentou-se viável e mais rápido para avaliar a viabilidade das sementes de cerejeira-da-mata e de jabuticabeira de Cabinho. |