Economia solidária e a autonomia feminina na Associação de Agricultores Familiares das colônias Iapó, Santa Clara e Vizinhança
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2396 |
Resumo: | Os programas de políticas Públicas do Governo Federal -Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)- têm como objetivo comum incentivar a produção de alimentos na agricultura familiar e assegurar a alimentação dos escolares de forma adequada e saudável. O PAA garante a compra dos produtos oriundos de agricultores familiares, desde que estes estejam engajados a associações ou cooperativas. O Projeto Cozinha Comunitária conta com a parceria da IESOL, que trabalha com as mulheres a importância da economia solidária para a agricultura familiar. A Associação das Colônias fornece produtos in natura e processados para a Secretaria Municipal de Educação na cidade de Castro – PR, atendendo aos requisitos desse Programas. O presente estudo objetiva investigar o papel da Associação das Colônias na construção da autonomia financeira feminina através de ações da economia solidária, através do Projeto Cozinha Comunitária, onde são fabricados produtos processados–panificação. A coleta de dados deu-se por meio da análise das respostas a um questionário aplicado na totalidade das dezessete mulheres associadas. Como resultado verificou-se que, a partir do trabalho na Associação das Colônias as mulheres estabeleceram relações importantes entre elas, levando à sua visibilidade e identidade, por meio da profissionalização e consequentes melhoria da qualidade de vida por meio de conquistas materiais. Isso promoveu sua inserção no espaço público, extrapolando o espaço privado. Ressalta-se também a importância do incentivo e produção de produtos regionais, trazendo resultados não mensuráveis de imediato, como geração de riqueza e desenvolvimento tecnológico. As fragilidades destacadas estão associadas à falta de planejamento estratégico e do conhecimento de ferramentas básicas de gestão e economia, ainda sem autonomia para gerenciar o processo completo e desconhecimento da margem de lucro e ponto de equilíbrio. |