Fungicidas associados à fosfitos e complexos nutricionais interferem na qualidade de sementes de milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Borin, Regis Callegaro lattes
Orientador(a): Possenti, Jean Carlo lattes
Banca de defesa: Possenti, Jean Carlo, Mazaro, Sérgio Miguel, Costa, Ivan Francisco Dressler da, Bahry, Carlos André
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2429
Resumo: O milho (Zea mays L.) é um dos cereais mais cultivados no mundo e apresenta papel importante na economia mundial. Com a expansão do plantio da cultura, reduziu-se o convívio harmônico entre a cutlura e as doenças, aumentando com isso, os danos causados, principalmente por fungos fitopatogênicos. Sabendo-se destas necessidades, foram realizados dois estudos que envolveram o uso de fosfitos isolados e, associados com fungicidas comerciais recomendados para o tratamento de sementes. Objetivou-se avaliar o potencial dos fosfitos sobre Fusarium verticilliodes e Fusarium graminearum em condições in vitro e em in vivo sobre a sanidade e qualidade fisiológica das sementes e uma possível ativação do metabolismo de defesa das plantulas. Para o primeiro estudo, foi realizado um experimento in vitro, objetivando avaliar o efeito dos fosfitos, nas doses correspondentes à 0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; e 1mL/1,0 Kg de sementes. Os fosfitos foram depositados em meio de cultura vertidos em meio BDA, ajustando-se o pH para 5,6. Em placas de Petri, foram dispostos discos de micélio de 7 mm dos fungos F. verticilliodes e F. graminearum. As placas foram incubadas em temperatura de 24 + ou – 1ºC com fotoperíodo de 12 horas luz/escuro. Então, avaliou-se o crescimento micelial em resposta aos tratamentos. Ainda, nesse estudo avaliou-se a sanidade de sementes de milho, tratadas com misturas de fosfitos e fungicidas comerciais. Para o tratamento das sementes, usou-se os fungicidas carbendazim + thiram, fludioxonil + metalaxyl−m em associação com fertilizantes a base de fosfito de potássio, de cobre, complexo nutricional e complexo potencializador, nas doses de 1,5; 3,0; 1; 1; 2 e 3 mL/1 Kg de sementes respectivamente. Para o segundo estudo, os fertilizantes a base de fosfitos de potássio e de cobre foram associados aos fungicidas comerciais carbendazim + thiram, fludioxonil + metalaxyl−m, para avaliar os seus efeitos sobre o desempenho fisiológico das sementes e identificar as possíveis rotas metabólicas envolvidas no processo de defesa vegetal. Foram quantificadas a viabilidade, por meio do teste de germinação e o vigor, submetendo-se as sementes aos testes de envelhecimento acelerado, teste de frio, comprimento e materia seca de plântulas e emergencia em campo, calculando-se o indice de velocidade de emergência, velocidade de emergência e coeficiente de velocidade de emergência. O material vegetal, foi coletado e realizadas as análises bioquímicas de proteínas totais, e atividade das enzimas fenilalanina amônialiase, quitinase e β 1,3 glucanase. O crescimento micelial in vitro dos dois fungos foi afetado pelos tratamentos à base de fosfitos. Ocorreu maior supressão micelial com o fosfito de potássio e fosfito de manganês. Verificou-se que o melhor estado sanitário das sementes foi obtido quando utilizou-se a mistura de carbendazim + thiram e fosfito de potássio. O efeito dos fosfitos de potássio e cobre no tratamento de sementes de milho, associados a fungicidas incrementaram o seu potencial fisiológico. Os tratamentos não interferiram na ativação da rota dos fenilpropanóides e na síntese das enzimas quitinase e β 1,3 glucanase, quando utilizados para o tratamento de sementes de milho.