Fungicidas associados à fosfitos e complexos nutricionais interferem na qualidade de sementes de milho
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2429 |
Resumo: | O milho (Zea mays L.) é um dos cereais mais cultivados no mundo e apresenta papel importante na economia mundial. Com a expansão do plantio da cultura, reduziu-se o convívio harmônico entre a cutlura e as doenças, aumentando com isso, os danos causados, principalmente por fungos fitopatogênicos. Sabendo-se destas necessidades, foram realizados dois estudos que envolveram o uso de fosfitos isolados e, associados com fungicidas comerciais recomendados para o tratamento de sementes. Objetivou-se avaliar o potencial dos fosfitos sobre Fusarium verticilliodes e Fusarium graminearum em condições in vitro e em in vivo sobre a sanidade e qualidade fisiológica das sementes e uma possível ativação do metabolismo de defesa das plantulas. Para o primeiro estudo, foi realizado um experimento in vitro, objetivando avaliar o efeito dos fosfitos, nas doses correspondentes à 0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; e 1mL/1,0 Kg de sementes. Os fosfitos foram depositados em meio de cultura vertidos em meio BDA, ajustando-se o pH para 5,6. Em placas de Petri, foram dispostos discos de micélio de 7 mm dos fungos F. verticilliodes e F. graminearum. As placas foram incubadas em temperatura de 24 + ou – 1ºC com fotoperíodo de 12 horas luz/escuro. Então, avaliou-se o crescimento micelial em resposta aos tratamentos. Ainda, nesse estudo avaliou-se a sanidade de sementes de milho, tratadas com misturas de fosfitos e fungicidas comerciais. Para o tratamento das sementes, usou-se os fungicidas carbendazim + thiram, fludioxonil + metalaxyl−m em associação com fertilizantes a base de fosfito de potássio, de cobre, complexo nutricional e complexo potencializador, nas doses de 1,5; 3,0; 1; 1; 2 e 3 mL/1 Kg de sementes respectivamente. Para o segundo estudo, os fertilizantes a base de fosfitos de potássio e de cobre foram associados aos fungicidas comerciais carbendazim + thiram, fludioxonil + metalaxyl−m, para avaliar os seus efeitos sobre o desempenho fisiológico das sementes e identificar as possíveis rotas metabólicas envolvidas no processo de defesa vegetal. Foram quantificadas a viabilidade, por meio do teste de germinação e o vigor, submetendo-se as sementes aos testes de envelhecimento acelerado, teste de frio, comprimento e materia seca de plântulas e emergencia em campo, calculando-se o indice de velocidade de emergência, velocidade de emergência e coeficiente de velocidade de emergência. O material vegetal, foi coletado e realizadas as análises bioquímicas de proteínas totais, e atividade das enzimas fenilalanina amônialiase, quitinase e β 1,3 glucanase. O crescimento micelial in vitro dos dois fungos foi afetado pelos tratamentos à base de fosfitos. Ocorreu maior supressão micelial com o fosfito de potássio e fosfito de manganês. Verificou-se que o melhor estado sanitário das sementes foi obtido quando utilizou-se a mistura de carbendazim + thiram e fosfito de potássio. O efeito dos fosfitos de potássio e cobre no tratamento de sementes de milho, associados a fungicidas incrementaram o seu potencial fisiológico. Os tratamentos não interferiram na ativação da rota dos fenilpropanóides e na síntese das enzimas quitinase e β 1,3 glucanase, quando utilizados para o tratamento de sementes de milho. |