Suplementação de cafeína como estratégia para atenuar o declínio de força na fase folicular do ciclo menstrual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santana, Ottavio Pereira lattes
Orientador(a): Silva, Adriano Eduardo Lima da lattes
Banca de defesa: Silva, Adriano Eduardo Lima da lattes, Paulo, Anderson Caetano lattes, Berbuzzi, Romulo Cassio de Moraes lattes, Bertuzzi, Romulo Cassio de Moraes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26812
Resumo: O ciclo menstrual pode prejudicar o desempenho muscular, mas se a cafeína atenuaria a perda potencial no desempenho muscular em diferentes fases do ciclo menstrual é uma questão pouco explorada. O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos da cafeína no desempenho muscular nas fases folicular inicial e lútea média do ciclo menstrual. Após visitas preliminares para familiarização com os testes experimentais, 14 mulheres saudáveis treinadas em resistência realizaram uma sequência de testes [salto contra movimento (CMJ) e contração isométrica voluntária máxima (CIVM), uma repetição máxima (1-RM) e repetições até a falha (RM) a 80% de 1-RM no exercício de meio-agachamento] nas fases folicular inicial e lútea média após a ingestão de placebo ou cafeína. Houve uma interação entre condição e fase do ciclo menstrual para os testes de 1-RM, CMJ e RF (p < 0,026). O desempenho durante os testes de 1-RM, CMJ e RF foi menor na fase folicular inicial do que na fase lútea média (p < 0,05). A cafeína, no entanto, aumentou 1-RM na fase folicular inicial (Hedges g = 0,90, p < 0,05), mas não na fase lútea média (Hedges g = 0,16, p < 0,05). Além disso, a magnitude dos ganhos na altura CMJ e RF com a ingestão de cafeína foram maiores na fase folicular inicial (Hedges g = 1,20 e 1,85, p < 0,05) do que na fase lútea média (Hedges g = 0,55 e 0,87, p < 0,05). A cafeína também aumentou a CIVM independentemente da fase do ciclo menstrual (efeito principal da condição, p <0,05). Em conclusão, a cafeína melhora o desempenho muscular nas fases folicular inicial e lútea média do ciclo menstrual. No entanto, o maior efeito ergogênico durante a fase folicular inicial apóia o uso de cafeína para mitigar o declínio da força muscular nesta fase.