Produtos fitossanitários no controle de fungos fitopatogênicos em sementes de soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Siega, Thayllane de Campos lattes
Orientador(a): Possenti, Jean Carlo lattes
Banca de defesa: Rodrigues, Adriana Paula D'Agostini Contreiras lattes, Farias, Cândida Renata Jacobsen de lattes, Manteli, Claudia lattes, Leite, Deborah Catharine de Assis lattes, Possenti, Jean Carlo lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27726
Resumo: A condição sanitária das sementes é fator primordial, já que são veículos de agentes fitopatogênicos, os quais ocasionam a redução da sua germinação e do vigor. Além disso, quando associados às sementes, esses agentes podem originar focos primários de doenças em áreas isentas. Um número significativo de doenças de importância econômica que ocorrem na soja, são causadas por patógenos transmitidos pelas sementes. Dessa forma, realizar o tratamento de sementes de soja com fungicidas é uma das práticas mais efetivas no controle de fungos da semente e do solo, representando um baixo custo total de produção da lavoura. O objetivo desse trabalho foi estudar a atividade específica de fungicidas em relação à fungos fitopatogênicos, no tratamento sanitário de sementes de soja. Os patógenos abordados no trabalho foram: Fusarium tucumaniae, Macrophomina phaseolina, Sclerotinia sclerotiorum, Phomopsis longicolla e Rhizoctonia solani. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório Didático de Análise de Sementes e no Laboratório de Fitossanidade, situados no campus Dois Vizinhos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Após a realização da caracterização do lote de sementes (peso de mil sementes, teor de água, germinação, vigor e Blotter Test), foram realizados três estudos: (1) Concentração inibitória mínima (CIM), avaliação pelo método do círculo, crescimento micelial e inoculação de patógenos nas sementes tratadas; (2) Avaliação da germinação, vigor, comprimento de plântulas, massa de matéria seca, emergência de plântulas em campo, índice de velocidade de emergência e tempo médio de emergência; (3) Casa de vegetação (incidência dos patógenos, emergência final, comprimento de parte área e comprimento de raiz). Os resultados demonstram que a CIM varia de acordo com o patógeno estudado, inclusive, em algumas situações, diferindo-se da concentração indicada pelos próprios fabricantes. Estudos in vitro expõem ao máximo os patógenos à ação dos ingredientes ativos, porém, a alta toxicidade in vitro nem sempre é comprovada em casa de vegetação, onde vários fatores interferem à essa exposição. A emergência em campo não foi afetada pelos tratamentos na dose comercial e o tratamento 4 (Micronutriente + (Imidacloprido + Tiodicarbe) + (Carbendazim + Tiram) + Polímero) reduz a germinação e vigor das sementes.