Avaliação dos impactos ambientais de processos oxidativos avançados na remoção de micropoluentes e ecotoxicidade
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30167 |
Resumo: | Processos avançados de oxidação (AOPs) têm se mostrado eficientes na degradação e remoção de micropoluentes (Mps) em efluentes. Por outro lado, pouco se discute acerca do desempenho e dos impactos ambientais que estes processos podem gerar ao tratar esses efluentes. A Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) tem se mostrado uma importante ferramenta para auxiliar na tomada de decisões no que diz respeito à melhor alternativa de tratamento, levando em consideração seus potenciais impactos ambientais. Neste contexto, o presente projeto avaliou os impactos ambientais de três processos (fotólise UVC, UVC/H2O2 e foto-Fenton/UVA) que foram utilizados como tratamento terciário de efluente doméstico sintético, com objetivo de remoção de micropoluentes e ecotoxicidade. A ACV foi utilizada como ferramenta para este estudo comparativo. Foram estipulados três diferentes cenários: a) processo anaeróbico + fotólise/UVC; b) processo anaeróbico + processo UVC/H2O2 e c) processo anaeróbico + processo foto-Fenton. A unidade funcional escolhida para fins de comparação foi 1 m³ de efluente sintético tratado. As entradas e saídas foram determinadas e a partir disso foi estabelecido o inventário considerando os tempos de tratamento de 30, 60 e 90 min. A análise do inventário revelou que dos três processos analisados, o processo UVC/H2O2 foi o que menos contribuiu para as categorias de impacto analisadas. Já a fotólise foi o processo que mais contribui para os impactos nas categorias Ecotoxicidade de água doce, Toxicidade humana (não cancerígena) e Toxicidade humana (cancerígena). O processo foto-Fenton foi o que mais contribuiu para os impactos nas categorias relativas ao aumento do aquecimento global (IPCC GWP 20a e IPCC GWP 100a) e Eutrofização Marinha. Em relação à maior eficiência na remoção dos Mps, do carbono orgânico total e da ecotoxicidade à Daphnia magna e Lactuca sativa, o processo foto-Fenton mostrou o melhor desempenho. Não houve diferença significativa em relação aos tempos de tratamento de cada processo (30, 60 e 90 min). Por fim, a falta de fatores de caracterização de ecotoxicidade e toxicidade humana é em parte devido à falta de dados de testes de toxicidade, especialmente ensaios de toxicidade crônica para muitos compostos orgânicos. Como micropoluentes estão presentes no ambiente em concentrações baixas (ng à ug/L), efeitos crônicos devem ser monitorados. Estas informações devem ser constantemente adicionadas aos bancos de dados, como USEtox, para que eles sejam atualizados e isto torne a avaliação dos impactos mais próxima da realidade. |