Avaliação de genótipos de feijão em ensaios multi-ambientes no estado de Santa Catarina
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5133 |
Resumo: | O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa de grande importância para os países em desenvolvimento. Apesar de ser considerado um alimento básico na mesa dos brasileiros, bem como em outros países, o feijoeiro ainda possui uma produtividade relativamente baixa. Desta forma, a obtenção de genótipos mais rústicos em relação a doenças e adaptados as variações ambientais, se torna fundamental para suprir a demanda produtiva. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar a adaptabilidade e estabilidade de genótipos de feijão em diferentes ambientes de semeadura, além de selecionar genótipos com maior resistência à antracnose e à mancha angular. Métodos GGE e AMMI foram utilizados para estimar a adaptabilidade e estabilidade de genótipos de feijão avaliadas em ensaios multi-ambientes realizados em diferentes ambientes de semeadura, distribuídos em 9 locais do estado de Santa Catarina, durante as safras de 2014 e 2015, totalizando 17 ambientes. O delineamento experimental utilizado nos ensaios foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de 28 genótipos de feijão, sendo estes, 24 linhagens oriundas de diferentes programas de melhoramento e 4 cultivares comerciais como testemunhas. Segundo o modelo AMMI, foi observado que a linhagem CHP 97-09-15-41 é a mais produtiva, enquanto as linhagens LP 11-363 e CHC 01-175-1 são as mais estáveis. De outra forma, o modelo GGE biplot, a linhagem CHC 01-175-1, demonstrou ser a mais estável e produtiva entre as linhagens testadas, sendo assim, considerada como o genótipo ideal. Para a avaliação e recomendação de genótipos, na região de estudo, os ambientes Chapecó (safra) e Chapecó (safrinha), foram considerados os mais representativos e discriminantes. Os ensaios buscando selecionar genótipos de feijão com maior resistência à antracnose e à mancha angular, foram conduzidos durante os anos agrícolas de 2014 e 2015, no município de Chapecó, estado de Santa Catarina. O genótipo CHC 01-175-1, mostrou-se 11,6% mais produtivo que o BRS Campeiro e 46,46% mais produtivo que o Pérola, pela média ajustada dos dois anos de cultivo. O genótipo CHP 99-65-24 mostrou maior suscetibilidade à antracnose nas vagens, através do teste de agrupamento de médias, porém não diferiu estatisticamente da testemunha SCS 202 Guará. O genótipo TB 03-26, diferiu das demais em relação a mancha angular nas folhas. |