Caracterização de material particulado em ar interno de pizzarias com fornos à lenha
| Ano de defesa: | 2023 |
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| Autor(a) principal: |
Silva, Janaina Casado Rodrigues da
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| Orientador(a): |
Martins, Leila Droprinchinski
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| Banca de defesa: |
Almeida, Daniela Sanches de
,
Martins, Leila Droprinchinski
,
Nogueira, Thiago
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| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina |
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: | |
| Área do conhecimento CNPq: | |
| Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31479 |
Resumo: | A qualidade do ar de ambientes internos pode ser comprometida pela presença de poluentes atmosféricos, dentre eles destacam-se as partículas como o material particulado atmosférico (MP), black carbon (BC), brown carbon (BrC) e os bioaerossóis. Assim, este trabalho teve por objetivo caracterizar a concentração destes poluentes em ambientes internos de pizzarias que utilizam forno à lenha para cocção de alimentos na cidade de Londrina, Paraná. Os equipamentos operaram nos ambientes internos das cozinhas, medindo as concentrações de partículas em número e massa durante o preparo das pizzas. Cada equipamento foi utilizado, em média, por 3 horas, registrando as concentrações a cada 1 minuto. A coleta dos bioaerossóis (bactéria e fungos) foi realizada em um período de 5 minutos para cada grupo de microrganismos e a coletas foram feitas em triplicata. Foram realizadas coletas em 3 dias distintos para as Pizzarias 1 (P1) e 3 (P3) e 2 dias para a Pizzaria 2 (P2). Após o tempo de incubação foram realizadas as contagens das unidades formadoras de colônias (UFC) e a caracterização cultural. Para as colônias bacterianas também foi realizada a caracterização morfotintorial e para as colônias fúngicas o microcultivo. A partir dos dados coletados foi realizada a análise de diversidade das colônias pela construção de dendrogramas. As concentrações em número para partículas NP0,3, NP0,5 e NP1,0 foram maiores na P2, enquanto para as partículas NP2,5 foram na P3. A P2 apresentou uma maior concentração de MP1,0 e MP2,5, enquanto para MP10 foi na P3, com concentração média de 212,8 190,1 μg m-3. Para BC e BrC as concentrações nas pizzarias variaram de 0,09 a 42,6 μg m-3 e 0,48 a 29,4 μg m-3, respectivamente, com as maiores concentrações de ambos na P3, local que permaneceu fechado a maior parte do tempo durante a amostragem. A dose potencial inalada foi para MP2,5 e BC, 1,29 μg/ Kg.h e 0,15 μg/ Kg. h, respectivamente. Em relação aos bioaerossóis constatou-se que a P1 apresentou a maior diversidade de bactérias, enquanto a P3 a menor diversidade, entretanto com as maiores concentrações médias (1540 ± 554 UFC m-3). Para os fungos a P3 apresentou a maior diversidade, enquanto a P2 a menor. Os gêneros semelhantes de fungos foram identificados, na P1, sendo o Aspergillus spp., sendo o gênero predominante, seguido pelo Penicillium spp. e Cladosphialophora spp. Em síntese, a P3 apresentou as maiores concentrações de partículas grossas, BC, BrC e a maior concentração de fungos podendo ser devido ao fato da existência da única abertura (porta) no ambiente de preparo das pizzas permanecer a maior parte do tempo fechada. Em termos médios as concentrações de MP2,5, BC, BrC, bactérias e fungos nas cozinhas foram de 29,6; 3,0; 2,8 μg m-3, 876 e 1261 UFC m-3, com uma razão média de 0,20 para BC/MP2,5, já a razão para BrC/MP2,5 foi de 0,06 razão essa podendo ser considerada como traçadora dessa fonte para BrC. Por fim, as concentrações de MP e fungos encontradas nas cozinhas indicam um ambiente poluído, com níveis acima dos recomendados pelos guias nacionais e internacionais e que um design adequado das cozinhas que considere também esse aspecto é importante para minimizar esse problema. |