Estratégias de manejo da desfolha para a reforma da estrutura do dossel de pasto perene de clima tropical
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24910 |
Resumo: | O manejo do pasto objetiva conciliar a máxima produção de forragem com a eficiência de seu uso. Contudo, as plantas são afetadas por distúrbios criados por eventos de desfolha, cuja frequência e severidade são dependentes do sistema de pastejo. O que refletem na capacidade produtiva e qualitativa do pasto. Desta forma,o presente estudo tem como proposta avaliar o efeito de diferentes manejos de desfolha como estratégia de reforma da estrutura do dossel forrageiro de pastos de clima tropical. O experimento foi conduzido na área experimental da UTFPR (PatoBranco), em delineamento blocos ao acaso, com três repetições. Os tratamentos consistiram de cinco manejos de desfolha, sendo para o momento da desfolha duas IL (95 e 98%) e duas severidades de desfolha (50 e >50%). O tratamento 95-50 foi considerado o manejo ideal; 98-R1, de baixa frequência e alta severidade; 98I-R1 e98F-R1, manejos que simularam correções de dossel na fase final e/ou final do ciclo do pasto; e o 98-50, manejo do pasto que passou do ponto recomendado de se fazer a desfolha, contudo mantendo uma severidade de 50%. Foram avaliados caracteres que possibilitaram determinar as características de crescimento,produtividade e qualidade do pasto através da dinâmica de produção da planta ao longo do tempo, além dos caracteres de dossel. Os dados foram submetidos à análise de variância, e aqueles com significância, comparados pelo teste de médias de Tukey (P>0,05). De modo geral, para produção total de matéria seca, o 98I-R1 foi superior somente ao 98-R1, com uma diferença de 2000 Kg MS ha-1. Para composição morfológica, o tratamento 95-50 apresentou maior % lâminas e menor% de colmo tanto no estrato colhido como no remanescente, o que possibilitou um rebrote vigoroso e maior número de desfolhas que 98-R1. Resultado destas diferenças em composição morfológica colhida entre os tratamentos, o valor nutritivo, em pastos que receberam uma maior severidade de desfolha e excederam a altura pré-corte (98-R1) geraram um dossel menos favorável à obtenção de uma dieta de qualidade. Conclui-se, que pastos que passam da altura máxima de colheita(95% IL) podem ser rebaixados ao resíduo original, ou manejados com uma nova e mais alta altura residual, sem comprometimento da produtividade primária, porém implica pontualmente em restrições de ordem química e estrutural. |