Avaliação da vulnerabilidade das águas subterrâneas por meio dos métodos AHP e TOPSIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tedesco, Adriana Maria lattes
Orientador(a): Trojan, Flavio lattes
Banca de defesa: Trojan, Flavio, Leme, Rosana Cristina Biral, Oliveira, Gilson Adamczuk, Trentin, Marcelo Gonçalves, Setti, Dalmarino
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3799
Resumo: As águas subterrâneas são recursos hídricos importantes que apresentam boa qualidade e melhores condições de proteção aos efeitos das atividades antropogênicas. Porém, a elevação da contaminação das águas subterrâneas, causada principalmente por atividades antropogênicas tais como: lançamento de resíduos sem tratamento, aplicação descontrolada de fertilizantes na agricultura e outros produtos agrícolas nos solos estão levando à degradação desses recursos hídricos. A poluição tem aumentado significativamente a cada ano ao passo que a demanda por água de qualidade também aumentou. Portanto, esse desequilíbrio deve ser levado em consideração e há a necessidade de tomada de medidas de proteção e recuperação dos recursos. Esse uso insustentável torna as fontes escassas e coloca em risco a segurança hídrica. A avaliação dos recursos hídricos subterrâneos e as tomadas decisões para proteção contra a degradação é um processo relevante e complexo. A avaliação de áreas vulneráveis é uma análise essencial para o planejamento e gestão, e a utilização de métodos apropriados podem gerar informações precisas e eficientes para a tomada de decisão. Neste estudo, utilizou-se a metodologia multicritério para proposição de um modelo de avaliação da vulnerabilidade através de poços que fornecem água para o abastecimento público. O modelo propôs uma ordenação de áreas, destacando as mais vulneráveis aos impactos antropogênicos na região. Doze poços foram avaliados sob os critérios: índice GOD (Parâmetro intrínseco), Nitrato, pH, STD e Coliformes totais (Parâmetros específicos). Realizou-se, a aplicação do método de multicritério AHP e TOPSIS para avaliação da vulnerabilidade das águas subterrâneas, onde o resultado propôs uma ordenação dos poços que estão mais vulneráveis e que necessitam de medidas de proteção e controle de degradação. A alternativa A6 apresentou maior vulnerabilidade e a A7 como menos vulnerável. Os poços que são considerados mais vulneráveis estão localizados em meio urbano, assim pode-se inferir que estão sendo degradados por efluentes lançados no solo sem o devido tratamento.