Aplicação da polianilina contendo nanopartículas de zinco em revestimentos de carrocerias automotivas
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2957 |
Resumo: | A proteção contra corrosão na indústria automotiva é um problema de alto impacto econômico. Além de características anticorrosivas, os revestimentos utilizados nas indústrias automotivas precisam apresentar boa aparência e resistência física. Os revestimentos multicamadas normalmente utilizados em indústrias automotivas são compostos por e-coat, primer, base e verniz, sendo que o primer pode ser utilizado como um substituto do e-coat em processos de retoque ou retrabalho. Sob outra perspectiva, os polímeros condutores têm sido amplamente estudados como um revestimento anticorrosivo e o compósito de Polianilina-Melamina-Zinco (PZn) apresentou resultados promissores em relação à corrosão. Então, este estudo analisou a aplicação da PZn incorporado em revestimento multicamada utilizado na indústria automotiva, substituindo o primer comercial em processo de retrabalho. Adicionalmente, os resultados de PZn foram comparados com os primers utilizados atualmente (FLASH e GLASURIT). Para a caracterização dos materiais, realizaramse ensaios de MEV e EDS para o substrato e espessura de camada nos conjuntos pintados. Para a determinação de características visuais, foram feitas medições de cor, brilho e aspecto. Para corrosão, realizaram-se ensaios eletroquímicos (OCP e Tafel) e ensaio cíclico. Por fim, para resistência física foram analisados os ensaios de umidade, flexibilidade e aderência: corte cruzado, jato d´água, impacto pontual e batida de pedra. Os resultados dos ensaios de aspecto visual foram similares para todos os conjuntos pintados. Para corrosão, os ensaios eletroquímicos apresentaram resultados similares ao ensaio químico de corrosão cíclica, nos quais os conjuntos CJ_PANI e CJ_FLASH mostraram-se semelhantes e o CJ_GLASURIT obteve melhores resultados, sendo este o conjunto mais resistente. Os ensaios de resistência física podem ser divididos em secos e úmidos. Os ensaios realizados a seco tiveram resultados similares entre todos os conjuntos pintados, porém, nos úmidos o conjunto CJ_PANI apresentou-se susceptível à defeitos. Sendo assim, concluiu-se que o compósito de PZn apresentou bons resultados em relação às características visuais, ensaios eletroquímicos de corrosão e ensaios físicos a seco, quando utilizado em sistemas de pintura multicamadas de indústrias automotivas. Contudo, a PZn apresentou-se sucetível à defeitos em abientes úmidos, perdendo aderência. |