Colostro bovino: usos e potencial fonte de diversificação de pequenos domicílios rurais no sudoeste do Paraná
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31176 |
Resumo: | O sudoeste paranaense é composto em sua grande maioria por pequenos domicílios rurais, que se configuram como agricultura familiar, os quais em sua maioria possuem a pecuária leiteira como principal fonte de renda. O período de parto, é um dos momentos mais importantes da atividade, pois o manejo adotado neste período irá interferir em todo o processo produtivo da propriedade. Devido à alta produtividade, o colostro gerado neste período, é excessivo em relação à necessidade do neonato, ocasionando um acúmulo de colostro que muitas vezes é desperdiçado. O colostro é um fluido biológico complexo e configura como uma fonte rica em nutrientes essenciais e compostos biologicamente ativos, fundamentais para os primeiros dias de vida de qualquer mamífero. Nos últimos anos, inúmeras pesquisas científicas e técnicas relacionadas à utilização do colostro bovino vem sendo realizadas, e constatou-se que este colostro pode ser utilizado como fonte de moléculas biologicamente ativas para humanos e animais. Entretanto, essas informações a respeito do potencial do colostro bovino são pouco difundidas ou não chegam aos produtores rurais, que ainda veem o colostro como resíduo ou lixo. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho, foi levantar potenciais usos do colostro bovino excedente, como fontes de diversificação de renda para pequenas propriedades do Sudoeste do Paraná. Portanto, no primeiro capítulo deste trabalho foi construída uma revisão sobre a as moléculas presentes no colostro bovino e as perspectivas do uso dessas biomoléculas para o desenvolvimento de formulações para uso humano e animal. Embora muitos estudos apresentem uma série de vantagem sobre a utilização dessas moléculas poucos estudos nacionais têm sido reportados até o momento. O segundo capítulo avaliou a hipótese não confirmada que há uma ausência de estudos técnicos e científicos nacionais sobre a utilização do colostro. Nos últimos 5 anos, foram encontradas 129 patentes depositadas citando o colostro bovino em formulações e técnicas de purificação. Desse número de patentes, em torno de 90% foram depositas pela China e o Brasil foi responsável por menos de 1% dos depósitos. O sistema produtivo leiteiro no Brasil ainda tem muitos desafios para agregar valor aos subprodutos. |