Proposição metodológica interativa da “tecnologia social” como alternativa pró-sustentabilidade: pesquisa-ação com a COOCAT-MEL em Telêmaco Borba-PR
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2014 |
Resumo: | Além do questionamento sobre a pertinência do uso do termo “tecnologia social”, em meio aos estudos de CTS, há a busca por quantificar e dimensionar os impactos mútuos entre tecnologia e sociedade. Algo sustentável para uma rede social não necessariamente se sustenta em outra. São questionamentos que vêm à tona quando se entende que toda tecnologia é social e que o equilíbrio é construído em meio a desequilíbrios. O objetivo é propor uma metodologia interativa que capte a “tecnologia social”, em construção conjunta, de alternativas pró-sustentabilidade com uma rede social local. A metodologia da pesquisa é predominantemente qualitativa e envolve: os procedimentos dedutivos; a pesquisa participante; a reflexão; a desconstrução do termo “tecnologia social”; a inversão da pesquisa para método indutivo; os procedimentos indutivos; a reorganização do alinhamento epistemológico, teórico, metodológico, operacional e prático; a redefinição dos métodos e das técnicas de pesquisa; a opção pela pesquisa-ação; até culminar na proposta de um modelo. Este é o produto da pesquisa, que tem como forma de análise a operacionalização e a prática da proposição. Trata-se de um modelo baseado nos princípios: da essencialidade da vida; da liberdade; da complexidade; da multi, inter e transdisciplinaridade; e de comportamentos cíclicos. Ele capta a tecnologia para construir modelos de construção da sustentabilidade característicos e peculiares a redes sociais, sob as diretrizes de comportamentos: da cultura da vida; da democracia; da construção conjunta; do compartilhamento de técnicas e de conhecimentos; e da qualidade, produtividade e otimização. Viabiliza-se pelos seguintes procedimentos: preparação do agente; identificação da rede social; estudo e histórico da rede social e do local; pesquisa-ação; aplicação de questionário; tabulação dos dados e Análise de Redes Sociais (ARS); construção conjunta de encaminhamentos; e alternativa para sustentabilidade. Este modelo tem seu ineditismo estruturado a partir da “tecnologia social” e difere dos demais pela reflexão e pela conscientização da rede social, como forma de potencializar o indivíduo diante das relações sociais que estabelece na construção do novo equilíbrio social. O conjunto de procedimentos também difere o modelo, que primeiramente propõe o aprendizado do agente que conduzirá a captação e a explicitação tecnológica da rede. A construção conjunta do questionário é outra diferença para que se captem os momentos da rede social, propondo alternativas de acordo com a sua identidade. Trata-se de um procedimento para mesclar técnicas e conhecimentos entre os atores da rede. A rede social foi a Cooperativa dos Apicultores e Meliponicultores Caminhos do Tibagi (COOCAT-MEL), em Telêmaco Borba – Paraná – Brasil. A partir dela foi possível construir um caso prático do modelo que teve como resultado a explicitação tecnológica da rede, com a apresentação das percepções sobre momentos, satisfação e construção conjunta, como medida das alternativas pró-sustentabilidade da rede. Os limites e as insuficiências do modelo são dados pela complexidade e pela multidisciplinaridade teórica, operativa e prática que resultaram na proposta de um Laboratório de Sustentabilidade para dar continuidade em próximos estudos. |