Análise da relação entre os parâmetros arquitetônicos, o conforto térmico e a produtividade em escritórios com ventilação natural
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1961 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi encontrar correlação entre o conforto térmico, produtividade de trabalhadores e variáveis arquitetônicas de escritórios naturalmente ventilados. O problema proposto foi: quais as variáveis arquitetônicas de ambientes de escritórios naturalmente ventilados podem interferir nas variáveis de conforto, a ponto de influenciar a produtividade dos trabalhadores? O referencial teórico envolveu os seguintes temas: conforto térmico, arquitetura das construções, ergonomia e avaliação de desempenho. A abordagem metodológica usada foi estudo transversal de natureza aplicada, quantitativa, descritiva e exploratória, fazendo uma análise causa-efeito, através de um estudo de caso. Na coleta de dados foram utilizados dois instrumentos para medir as variáveis térmicas, duas avaliações subjetivas, uma para medir o conforto térmico e outra para medir a produtividade subjetiva dos trabalhadores, e levantamento de dimensões físicas do ambiente construído, onde cada trabalhador desempenhava suas tarefas. A amostra é composta por 04 empresas, 10 ambientes arquitetônicos e 25 trabalhadores de escritório, e totalizam 45 avaliações em diferentes períodos de tempo. A análise estatística envolveu a identificação de outliers; normalidade e correlação entre as variáveis. Como resultados, 2% dos valores de produtividade podem ser explicados pelos níveis de conforto térmico calculado. As correlações entre as variáveis arquitetônicas e a variável conforto térmico apresentaram correlações baixas, sendo que a única que foi estatisticamente significativa foi a porcentagem de janela envidraçadas, que se associaram em 36,7% aos valores de conforto térmico calculado; as outras correlações encontradas foram 7,2% com a variável volume do espaço, 17,3% com área de parede externa de 0.20m de espessura, 15,5% com a implantação, usando análise não paramétrica, e 0,0% usando análise paramétrica. As correlações entre as variáveis arquitetônicas e a produtividade também apresentaram valores baixos, sendo 1,9% com a variável implantação, 5,7% com o volume do espaço, 21,9% com a variável porcentagem de janela envidraçada externa; a área de parede externa de 0.20m se associou em 48,3% aos valores de carga de trabalho relatado pelos pesquisados, sendo este valor estatisticamente significativo, mas empiricamente não lógico. Embora as correlações encontradas não sejam significativas, não sendo possível afirmar que as variáveis arquitetônicas de ambientes de escritório naturalmente ventilados sejam capazes de interferir nas variáveis de conforto térmico, a ponto de influenciar na produtividade dos trabalhadores, este trabalho apresenta como resultados que os valores de carga de trabalho tiveram maior variação quando os trabalhadores estavam sob leve desconforto por frio ou calor (+/-14, 50%), do que quando estavam em níveis de conforto entre -0,5>PMV<+0,5 (+/-8,50%). Isto mostra que o nível de conforto interfere na produtividade, porém não se sabe como e quanto. |