Desempenho térmico de cobertura vegetada sobre guarita de fibra de vidro exposta a diferentes condições climáticas em Curitiba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Kaviski, Francine lattes
Orientador(a): Krüger, Eduardo Leite lattes
Banca de defesa: Krüger, Eduardo Leite, Michaloski, Ariel Orlei, Drach, Patricia Regina Chaves
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3790
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho térmico de uma cobertura vegetada em uma guarita de fibra de vidro para as condições climáticas primavera-verão de Curitiba/PR. A metodologia propõe a comparação da temperatura do ar e de superfícies no interior de guaritas em condição experimental (ME) e módulo controle (MC) para cinco diferentes configurações de composição de sistema (substrato; substrato e vegetação; substrato, vegetação e tela) e de condições da janela (aberta e fechada). O monitoramento das variáveis de temperatura do ar, superficiais e umidade do ar foi realizado entre primavera de 2017 e verão de 2018. A análise de conforto e estresse térmico seguiu parâmetros normativos de índice de bulbo úmido e temperatura de globo - IBUTG e temperatura efetiva - TE. Constatou-se que a envoltória de fibra de vidro, por ser leve e de baixa resistência térmica, interfere diretamente na temperatura do ar em ambos os módulos. Evidenciou-se que o sistema de cobertura vegetada implantado no ME ofereceu amortecimento térmico bem como atraso térmico na superfície da cobertura. A temperatura de superfície interna em ME reduziu-se em até 12,1°C, na comparação direta com MC. Enquanto a mesma relação para monitoramento da temperatura interna do ar, foi de 2,5º C. As horas iguais ou superiores a 30°C de IBUTG foram nulas, possibilitando a obtenção do conforto no ambiente de trabalho, o mesmo ocorrendo com os valores obtidos para o coeficiente de TE, os quais permaneceram dentro da faixa definida para conforto em 21 % das horas totais monitoradas. Finalmente, ao se comparar a estratificação térmica para as configurações adotadas para ME, evidenciou-se a capacidade de amortecimento térmico devido ao conjunto substrato-vegetação e à tela de sombreamento adotada.