Determinação de fosfolipídios por método de turbidez: precisão e influência de fatores físico-químicos do óleo de soja
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30855 |
Resumo: | A qualidade do óleo de soja produzido depende de muitos fatores desde o plantio até o processamento. Os fosfolipídios têm alto valor comercial quando são extraídos do óleo bruto, pois quando hidratados tornam-se a lecitina de soja, um emulsificante natural. Além disso, a extração dos fosfolipídios facilita os próximos processos como a neutralização, a clarificação e a desodorização do óleo. As indústrias processadoras de soja realizam em seus laboratórios análises para o controle do teor de fosfolipídios no óleo de soja, com o intuito de controlar o processo para a etapa posterior de refino, evitando assim um alto gasto com insumos para a remoção dos fosfolipídios, bem como atender a legislação vigente que estabelece um máximo de 1 ppm ou seja 1 grama/ 1000Kg de fosfolipídios no óleo refinado. Geralmente os fosfolipídios são determinados por análise de colorimetria com o auxílio de espectrofotômetro UV-VIS onde é realizada a leitura do composto obtido de azul de molibdênio, cuja intensidade da cor é proporcional à concentração de íons fósforo presentes na amostra, essa análise demora em torno de 4 horas para ser finalizada. Uma das metodologias alternativas é o método de turbidez. Este aparelho (Turbidímetro) tem o propósito de reduzir o tempo de análise em 95%, entretanto, há dúvidas quanto à precisão, pois se acredita que fatores físico-químicos deste óleo podem causar interferência na leitura do turbidímetro. Esta proposta procurou então comparar as duas metodologias de determinação de fosfolipídios em óleo degomado (colorimetria e turbidímetro), de amostras internas da indústria parceira que apresentam variações nas propriedades físico-químicas, de clorofila, acidez e sabões. Para esta finalidade ferramentas estatísticas como análise de correlação de Person, análise do valor-p, e modelos de regressão foram utilizados para avaliar a influência dos parâmetros físico-químicos obtidos nos resultados das 42 amostras. Contudo foi concluído através da correlação de Person que existem diferenças significativas entre os dois métodos para análise de fosfolipídios perdendo alguns conceitos de validação: como robustez e exatidão. Foi realizada a montagem de equações sobre os dois métodos de análise utilizando o modelo de regressão, onde foi constatado uma grande influência dos fatores físicos químicos Clorofila e Sabões nas leituras, principalmente pelo método de Turbidez segundo os valores apontados nas equações. Conclui-se que as análises por espectrofotômetro traz mais confiança de resultado aos laboratórios que trabalham com fosfolipídios mesmo com um tempo maior para esta, podendo a análise de Turbidez passar por pesquisas mais aprofundadas e melhora no método, levando em consideração as particularidades de cada indústria para isto. |