"A principal dificuldade é conseguir fazer mais": desafios encontrados no cotidiano de trabalho em um serviço de saúde especializado no atendimento de pessoas trans
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3425 |
Resumo: | Algumas políticas públicas foram elaboradas para diminuir as lacunas referentes ao acesso das pessoas Trans aos serviços de saúde, como o processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Portaria n° 2.803/2013 do Ministério da Saúde, e que prevê uma linha de cuidados integrando todos os níveis de atenção da rede para as pessoas que necessitam realizar modificações corporais. Porém, a efetivação das políticas públicas voltadas à saúde das pessoas Trans não ocorre apenas por meio de decisões legislativas e publicações de portarias, mas, sobretudo a partir de ações no cotidiano de trabalho dos serviços de saúde e na relação entre profissionais e usuários/usuárias. Partindo desse pressuposto, o objetivo geral dessa pesquisa é compreender as dificuldades encontradas pelas profissionais de saúde que atuam em um serviço especializado no atendimento de pessoas Trans. Para alcançar o objetivo supracitado, foi operacionalizada uma pesquisa qualitativa com as profissionais de um serviço ambulatorial especializado no atendimento de pessoas Trans, localizado na região sul do Brasil. Como ferramenta para coleta de informações, utilizou-se entrevistas guiadas por pautas e a análise dos dados foi realizada por meio de procedimentos da análise de conteúdo. As participantes relataram dificuldades para consolidação de equipe, lacunas em relação ao processo formativo e obstáculos para articulação do serviço com outros níveis de atenção da rede pública de saúde da região. |