Desenvolvimento e produtividade da cultura do milho sob diferentes manejos de cobertura, mecanismos sulcadores e velocidades de operação
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3176 |
Resumo: | Em culturas anuais submetidas ao sistema plantio direto, o processo de semeadura é de grande importância, uma vez que afeta o condicionamento físico do solo ao redor das sementes expondo as mesmas a condições adversas, podendo limitar o desenvolvimento inicial das plantas e minimizar o potencial produtivo. Os diferentes manejos de cobertura podem minimizar a eficiência das semeadoras-adubadoras, uma vez que propiciam condições de palhada por vezes inadequadas ao bom desempenho do conjunto motomecanizado. Aliado a isto, têm-se a utilização de mecanismos sulcadores não condizentes com a situação a campo e também operações por vezes realizadas em velocidades inadequadas. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento e produtividade da cultura do milho submetido a diferentes métodos de manejo de palha, mecanismos sulcadores e velocidades de operação. O trabalho foi desenvolvido na área experimental da UTFPR, Câmpus Pato Branco, utilizando o delineamento experimental em blocos ao acaso com parcelas sub-subdivididas, composto por 16 tratamentos e quatro repetições, totalizando 64 unidades experimentais. Os tratamentos foram compostos pela combinação entre dois mecanismos sulcadores (disco duplo e haste sulcadora), quatro manejos de palhada (palha gradeada, rolada, triturada e dessecada) e duas velocidades de semeadura (4,5 e 7,0 km h-1). Antes da semeadura foram realizadas avaliações referentes a caracterização da densidade do solo e resistência mecânica do solo à penetração. Logo após a semeadura foram avaliadas a profundidade de deposição de sementes, a área de solo mobilizada, a uniformidade de distribuição de sementes e o número médio de dias para a emergência. As avaliações referentes ao desenvolvimento e rendimento da cultura foram realizadas por meio da mensuração da altura de plantas e de inserção da primeira espiga, porcentagem de cobertura da cultura, estande inicial e final de plantas, tamanho de espigas, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de mil grãos e produtividade da cultura. Os dados obtidos foram submetidos às análises de variância e havendo diferenças significativas, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A velocidade de operação influenciou significativamente a uniformidade de distribuição de sementes, sendo que a 7,0 km h-1 se encontrou os maiores valores de espaçamentos falhos e duplos; o manejo de palhada influenciou significativamente o número médio de dias para a emergência, sendo este fator determinante nas diferenças observadas na altura inicial de plantas, onde o manejo de palha dessecada apresentou os menores valores. Os tratamentos empregados não influenciaram os componentes de rendimento, bem como a produtividade média da cultura de milho. |